domingo, 28 de dezembro de 2014

Fadas

A fada é um ser mitológico, característico dos mitos célticos, anglo-saxões, germânicos e nórdicos.

O primeiro autor que mencionou as fadas foi Pompônio Mela, um geógrafo que viveu durante o século I d.c. As fadas não são o feminino dos elfos. Levando em conta que esse mito surgiu pelo fato de a Deusa Grian a rainha dos elfos, e a Deusa Aine a rainha das fadas serem irmãs. Mas elas nunca se encontravam, Grian e Aine alternavam-se na regência do ciclo solar na Roda do Ano, trocando de lugar a cada solstício. Sendo assim elfos e fadas não tem nenhum contato direto. É usado o termo "Fada" tanto para fadas do sexo masculino, quanto para fadas do sexo feminino. O termo incorporou-se a cultura ocidental a partir dos assim chamados "contos de fadas". Nesse tipo de história, a fada é representada de forma semelhante a versão clássica dos elfos de J.R.R. Tolkien, porém apresentando asas de libélula as costas e utilizando-se de uma "varinha de condão" para realizar encantamentos.

Dependendo da obra em que aparece, a fada pode ser retratada em estatura de uma mulher normal ou diminuta. No primeiro caso, temos a fada de Cinderela. Como exemplo da segunda representação podemos citar "Sininho", do clássico infantil "Peter Pan", de J. M. Barrie.

O escritor e folclorista inglês Joseph Ritson, na sua dissertação On Faries, definiu as fadas como uma espécie de seres parcialmente materiais, parcialmente espirituais, com o poder de mudarem a sua aparência e de, conforme a sua vontade, serem visíveis ou invisíveis para os seres humanos.


Devo de ir, fadas
Inseto voa em cego sem direção
Eu bem te vi, nada
Ou fada borboleta, ou fada canção
As ilusões fartas
Da fada com varinha virei condão
Rabo de pipa, olho de vidro
Pra suportar uma costela de Adão
Um toque de sonhar sozinho
Te leva a qualquer direção
De flauta, remo ou moinho
De passo a passo passo...

Luiz Melodia



segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Papagaios no céu do Rio...

O papagaio, também conhecido como louro, loiro, ajeru, ajuru, jeru e juru1 , é uma das muitas aves pertencentes à ordem dos Psitaciformes, família Psittacidae, principalmente do gênero Amazona . Podem viver até 80 anos em cativeiro e, regra geral, forma um casal para toda a vida. Os papagaios têm, como características, um bico curvo e penas de várias cores, variando muito entre as diferentes espécies. Alguns papagaios são capazes de imitar sons e, inclusive, a fala humana. Estão, junto com os corvos, entre as espécies de aves consideradas mais inteligentes. A família Psittacidae inclui, também, as araras, periquitos, maracanãs, jandaias e apuins. Seu comercio ilegal é um dos principais fatores que ameaça sua existência. Mede de 35 a 37 cm. de comprimento e pesa cerca de 400 gramas. Se distingue pela cabeça amarela, com azul-esverdeado na fronte e bochecha, narinas escuras, ombros vermelhos delineados com amarelo, asa com parte vermelha e extremos azul-escuro. Resto do corpo geralmente verde, mais claro entre o ventre as penas. Sua voz é bem típica: É conhecido por ser um bom “falador”.
 
Etimologia

A palavra "papagaio" tem provável origem do português arcaico "papá gayo" (papai contente). "Louro" (na acepção de "papagaio") vem do malaio nori, usado para denominar uma espécie típica da região. "Ajuru", "ajeru", "jeru" e "juru" vêm do tupi ayu'ru, "boca de gente", devida a característica peculiar do animal de reproduzir sons humanos.
 
 
 
 

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Rua Uruguaiana, centro do Rio de Janeiro

A Rua Uruguaiana é um logradouro do Centro da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Liga a Avenida Presidente Vargas ao Largo da Carioca. Na rua, localiza-se o Mercado popular da Uruguaiana, bem como a entrada para a Estação Uruguaiana do metrô.

O nome original da rua foi "Rua da Vala", por ter se formado seguindo o trajeto de uma vala que havia sido construída no século XVII pelos monges franciscanos para escoar o transbordamento da Lagoa de Santo Antônio (que se localizava no atual Largo da Carioca) até o mar, na abertura entre os morros da Conceição e de São Bento.

O nome da rua mudou para "Rua Uruguaiana" em 1865, em comemoração à retomada da cidade homônima na Guerra do Paraguai1 .

Em 1994, o prefeito César Maia inaugurou o Mercado popular da Uruguaiana, que abrigou os vendedores ambulantes da região, que é conhecido como camelódromo. Devido à venda ilegal de produtos piratas, contrabandeados e falsificados no local, algumas vezes ocorrem conflitos entre camelôs e a polícia

Fonte Wikipedia