domingo, 28 de dezembro de 2014

Fadas

A fada é um ser mitológico, característico dos mitos célticos, anglo-saxões, germânicos e nórdicos.

O primeiro autor que mencionou as fadas foi Pompônio Mela, um geógrafo que viveu durante o século I d.c. As fadas não são o feminino dos elfos. Levando em conta que esse mito surgiu pelo fato de a Deusa Grian a rainha dos elfos, e a Deusa Aine a rainha das fadas serem irmãs. Mas elas nunca se encontravam, Grian e Aine alternavam-se na regência do ciclo solar na Roda do Ano, trocando de lugar a cada solstício. Sendo assim elfos e fadas não tem nenhum contato direto. É usado o termo "Fada" tanto para fadas do sexo masculino, quanto para fadas do sexo feminino. O termo incorporou-se a cultura ocidental a partir dos assim chamados "contos de fadas". Nesse tipo de história, a fada é representada de forma semelhante a versão clássica dos elfos de J.R.R. Tolkien, porém apresentando asas de libélula as costas e utilizando-se de uma "varinha de condão" para realizar encantamentos.

Dependendo da obra em que aparece, a fada pode ser retratada em estatura de uma mulher normal ou diminuta. No primeiro caso, temos a fada de Cinderela. Como exemplo da segunda representação podemos citar "Sininho", do clássico infantil "Peter Pan", de J. M. Barrie.

O escritor e folclorista inglês Joseph Ritson, na sua dissertação On Faries, definiu as fadas como uma espécie de seres parcialmente materiais, parcialmente espirituais, com o poder de mudarem a sua aparência e de, conforme a sua vontade, serem visíveis ou invisíveis para os seres humanos.


Devo de ir, fadas
Inseto voa em cego sem direção
Eu bem te vi, nada
Ou fada borboleta, ou fada canção
As ilusões fartas
Da fada com varinha virei condão
Rabo de pipa, olho de vidro
Pra suportar uma costela de Adão
Um toque de sonhar sozinho
Te leva a qualquer direção
De flauta, remo ou moinho
De passo a passo passo...

Luiz Melodia



segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Papagaios no céu do Rio...

O papagaio, também conhecido como louro, loiro, ajeru, ajuru, jeru e juru1 , é uma das muitas aves pertencentes à ordem dos Psitaciformes, família Psittacidae, principalmente do gênero Amazona . Podem viver até 80 anos em cativeiro e, regra geral, forma um casal para toda a vida. Os papagaios têm, como características, um bico curvo e penas de várias cores, variando muito entre as diferentes espécies. Alguns papagaios são capazes de imitar sons e, inclusive, a fala humana. Estão, junto com os corvos, entre as espécies de aves consideradas mais inteligentes. A família Psittacidae inclui, também, as araras, periquitos, maracanãs, jandaias e apuins. Seu comercio ilegal é um dos principais fatores que ameaça sua existência. Mede de 35 a 37 cm. de comprimento e pesa cerca de 400 gramas. Se distingue pela cabeça amarela, com azul-esverdeado na fronte e bochecha, narinas escuras, ombros vermelhos delineados com amarelo, asa com parte vermelha e extremos azul-escuro. Resto do corpo geralmente verde, mais claro entre o ventre as penas. Sua voz é bem típica: É conhecido por ser um bom “falador”.
 
Etimologia

A palavra "papagaio" tem provável origem do português arcaico "papá gayo" (papai contente). "Louro" (na acepção de "papagaio") vem do malaio nori, usado para denominar uma espécie típica da região. "Ajuru", "ajeru", "jeru" e "juru" vêm do tupi ayu'ru, "boca de gente", devida a característica peculiar do animal de reproduzir sons humanos.
 
 
 
 

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Rua Uruguaiana, centro do Rio de Janeiro

A Rua Uruguaiana é um logradouro do Centro da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Liga a Avenida Presidente Vargas ao Largo da Carioca. Na rua, localiza-se o Mercado popular da Uruguaiana, bem como a entrada para a Estação Uruguaiana do metrô.

O nome original da rua foi "Rua da Vala", por ter se formado seguindo o trajeto de uma vala que havia sido construída no século XVII pelos monges franciscanos para escoar o transbordamento da Lagoa de Santo Antônio (que se localizava no atual Largo da Carioca) até o mar, na abertura entre os morros da Conceição e de São Bento.

O nome da rua mudou para "Rua Uruguaiana" em 1865, em comemoração à retomada da cidade homônima na Guerra do Paraguai1 .

Em 1994, o prefeito César Maia inaugurou o Mercado popular da Uruguaiana, que abrigou os vendedores ambulantes da região, que é conhecido como camelódromo. Devido à venda ilegal de produtos piratas, contrabandeados e falsificados no local, algumas vezes ocorrem conflitos entre camelôs e a polícia

Fonte Wikipedia

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Igreja da Penha

A Igreja Nossa Senhora da Penha de França, popularmente conhecida como Igreja da Penha é um tradicional santuário católico localizado no bairro da Penha, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Erguida no alto de uma pedra, é famosa pelos 365 degraus da escadaria principal, onde muitos fiéis pagam promessas, subindo a pé ou de joelhos. O Santuário possui também um funicular, recentemente reformado, com capacidade para transportar cerca de quinhentas pessoas por hora, gratuitamente.

Anualmente o santuário realiza os festejos da padroeira, no mês de outubro, promovendo a celebração de missas de hora em hora aos domingos, shows religiosos, procissões luminosas, missas campais, apresentação de grupos folclóricos, apresentação de corais e a festa na ladeira de subida ao santuário com as tradicionais barracas de comidas típicas, doces diversos e música ambiente.

sábado, 11 de outubro de 2014

Bondinhos...

A Companhia Ferro-Carril de Santa Teresa, cujos veículos são popularmente referidos como bonde de Santa Teresa, é uma empresa de transporte urbano de passageiros, que opera na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Os seus veículos são o símbolo do bairro de Santa Teresa. A empresa foi fundada em 1872, com a concessão para a exploração de uma linha entre a atual Praça Quinze de Novembro e o largo da Lapa até à avenida Gomes Freire esquina com a rua do Riachuelo . Deste ponto, cem réis, foi inaugurado em 1896, o ramal de Santa Teresa, que se estendia até ao largo dos Guimarães e à rua Almirante Alexandrino. A partir de 1968 permaneceram em operação, na cidade do Rio de Janeiro, apenas os bondes de Santa Teresa. Ao longo de sua existência, o seu sistema chegou a ter em operações mais de 35 veículos, alguns com reboque. Em 1975, de um total de 28 veículos, só se encontravam em efetivo funcionamento 18, com uma taxa de ocupação de 69%, uma das mais altas de sua história. O sistema de bondes, à época de sua operação pela extinta Companhia de Transportes Coletivos (CTC), empresa do Estado do Rio de Janeiro, tinha uma frota operacional de apenas 10 veículos e operava com intervalos entre partidas da estação Carioca de 15 minutos. O sistema transportava entre 25 e 30 mil passageiros por mês. Através do Decreto nº 21.846 de 18 de julho de 2001, a responsabilidade do Sistema de Bondes de Santa Teresa, foi transferida da CTC para a Companhia Estadual de Engenharia de Transportes e Logística (CENTRAL), empresa estatal fluminense responsável pelo transporte de passageiros. O governo do Estado recuperou o ramal da rua Paula Matos, depois o de Dois Irmãos e, mais recentemente, o do Silvestre, que estava paralisado desde 1966, em conseqüência de quedas de barreiras provocadas por fortes chuvas naquele ano.

No ano de 2005, os bondes deixaram de circular por diversos meses, devido a uma greve dos seus técnicos e condutores. Em 2011, um turista francês morreu ao cair dos Arcos da Lapa.1 2 Ele seguia em pé no estribo quando se desequilibrou ao tentar bater uma foto e ficou preso na mureta, caindo então em um vão existente entre o carro e as grades da mureta.3Em 27 de agosto do mesmo ano ocorre outro acidente, quando o bonde descarrilou e se chocou fortemente com um poste, matando 6 pessoas (incluindo o condutor) e deixando mais de 50 passageiros feridos. Inicialmente, os bondes no Rio de Janeiro usavam uma bitola mais estreita, equivalente a 1.100 mm. , que era a mesma dos Bondes de Santa Teresa. Os seus carros eram pintados na cor verde, mas passaram a ser pintados de amarelo laranja após reclamações de moradores que diziam que eles se confundiam em meio à vegetação do bairro. Os condutores de bondes elétricos são também chamados de motorneiros.

domingo, 21 de setembro de 2014

Sticky Fingers

Sticky Fingers é o décimo-primeiro álbum de estúdio na Discografia Americana, e o nono na Discografia Britânica da banda de rock inglesa The Rolling Stones, lançado no Reino Unido no dia 23 de abril e nos Estados Unidos no dia 30 de abril de 1971. Este álbum está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame1

Foi o primeiro álbum do quinteto inglês a alcançar três milhões de cópias vendidas apenas nos Estados Unidos. É o primeiro lançamento da banda em seu recém-criado rótulo Rolling Stones Records, depois de terem sido contratados desde 1963 da Decca Records no Reino Unido e da London Records nos Estados Unidos. É o primeiro álbum dos Rolling Stones em que o guitarrista Mick Taylor, substituto de Brian Jones, morto em 1969, toca do começo ao fim. É também o primeiro disco dos Stones onde aparece o conhecido logotipo da língua.

Em 2001, a rede de TV VH1 colocou Sticky Fingers no número # 46 em seu estudo dos melhores álbuns. Em 2003, Sticky Fingers foi listado como # 63 na lista dos 500 maiores álbuns de todos os tempos, da revista Rolling Stone.
História

Apesar das sessões para Sticky Fingers terem começado em março de 1970, eles tinham feito algumas gravações antes, no Muscle Shoals Studios, Alabama, em dezembro de 1969 e "Sister Morphine", que foi cortada durante sessões de Let It Bleed, em março daquele ano, foi reajustada para este álbum. Grande parte da gravação para Sticky Fingers foi efetuada no estúdio móvel dos Rolling Stones em Stargroves durante o verão e o outono de 1970. As primeiras versões de algumas canções que aparecem no álbum posterior, Exile on Main St., também foram feitas durante essas sessões . Foi produzido por Jimmy Miller e os engenheiros de som foram Glyn Johns, Andy Johns, Jimmy Johnson e Chris Kimsey.

Com o fim da sua associação com a Decca e a London Records, os Rolling Stones estavam finalmente livres para lançar seus álbuns (e capas) como quisessem. No entanto, o ex-gerente Allen Klein (que assumiu o lugar de Andrew Loog Oldham em 1965, para que Oldham pudesse se concentrar apenas na produção da banda), alertou-os sobre o contrato que haviam assinado anos antes. Foi um grande golpe quando descobriram que tinham assinado inadvertidamente um contrato que dava plenos poderes à Klein e ABKCO sobre os seus direitos autorais de toda a década de 1960, ou seja, todos os seus materiais a partir de 1963, "Come On", até 1969, Get Yer Ya-Ya's Out!. Get Yer Ya-Ya's Out! - The Rolling Stones in Concert foi lançado pela ABKCO Records. A banda ficaria furiosa com Klein, durante décadas por conta da traição.

Quando a Decca informou que o The Rolling Stones lhe devia mais um single, eles insolentemente apresentaram uma faixa chamada "Cocksucker Blues" 4 , certos de que ela seria recusada. Em vez disso, a Decca lançou como single, "Street Fighting Man", do álbum Beggars Banquet, que havia saído dois anos antes, enquanto Allen Klein teria a propriedade sobre os direitos autorais de "Brown Sugar" e "Wild Horses".

Sticky Fingers é o terceiro de quatro LPs de estúdio dos Stones que são geralmente considerados suas maiores realizações artísticas e uma das maiores obras-primas do rock. Os outros três álbuns são Beggars Banquet (1968), Let It Bleed (1969), e Exile on Main Street(1972)

Sticky Fingers sempre é citado quando são feitas listas dos melhores álbuns. Em 2003, foi listado como # 63 na a lista dos 500 Maiores Álbuns de Todos os Tempos, da revista Rolling Stone. O álbum foi # 46 na lista dos melhores álbuns de todos os tempos da rede de televisão VH1. O álbum também é destaque no livro 1001 Albums You Must Hear Before You Die.

Capa

A obra de arte para Sticky Fingers, que possui um zíper que se abre para revelar um homem em cuecas de algodão foi concebida pelo artista pop americano Andy Warhol, fotografada por Billy Name e projetada por John Pasche. A capa, uma foto da virilha do modelo Joe Dallesandro vestindo uma de calça jeans apertada, escondendo um pênis supostamente ereto, foi assumida por muitos fãs como sendo uma imagem de Mick Jagger, porém as pessoas realmente envolvidas no momento da sessão de fotos revelaram que vários homens diferentes foram fotografados (Jagger não estava entre eles) e nunca revelaram qual foi usada. Entre os candidatos, Jed Johnson, amante de Warhol, negou-se a lançar sua imagem (ele morreu em 1996, a bordo do voo 800 da TWA), embora seu irmão gêmeo Jay tenha sido uma possibilidade.

Após os varejistas se queixarem que o zíper estava causando danos ao vinil, este foi transferido ligeiramente para o centro do disco, onde os danos seriam minimizados. O álbum apresenta o primeiro uso do "Tongue and Lip Design", desenhado por John Pasche.

A capa do disco Like a Prayer, da cantora americana Madonna, lançado em 1989, foi inspirada na capa de Sticky Fingers.

Em 2003, a rede de televisão VH1 nomeou Sticky Fingers como a melhor capa de disco de todos os tempos.
Capas Alternativas

Na Espanha, a capa original foi substituída por uma fotografia que mostrava três dedos de uma mão feminina saindo de uma lata com líquido preto. Além da capa modificada, na versão espanhola "Sister Morphine" foi substituída pela composição de Chuck Berry, "Let it Rock".

Em 1992, o lançamento do LP na Rússia apresentou uma capa semelhante a original, a fotografia de uma calça jeans, aparentemente feminina com uma foice e um martelo gravados em uma fivela de cinto em forma de estrela.
Citações

Sobre o título do álbum Keith Richards disse em 1971: "Sticky Fingers nunca foi para ser o título. Apenas demos esse título enquanto estávamos trabalhando nele". E sobre a faixa "Moonlight Mile", Keith disse no mesmo ano: "A única coisa que não tenho nada a ver em Sticky Fingers é em "Moonlight Mile", pois não estava lá quando a gravaram".

Sobre as gravações Charlie Watts afirmou em 2003: "Durante a turnê pelos Estados Unidos, nós fomos para o Alabama e tocamos no Muscle Shoals Studios. Foi uma semana fantástica. Gravamos faixas bem legais que apareceram em Sticky Fingers, como "You Gotta Move", "Brown Sugar" e "Wild Horses" - e nós as fizemos sem Jimmy Miller. Funcionou bem: É uma das coisas de Keith, que sempre gosta de gravar quando ainda está no meio da turnê, pois você esta em boa forma. O Muscle Shoals era muito especial. Um ótimo estúdio para se trabalhar". E sobre a utilização de metais no disco ele disse no mesmo ano: "Sticky Fingers foi a primeira vez em que usamos metais - influência de pessoas como Otis Redding, James Brown e também, Delaney and Bonnie, com quem Bobby Keys e Jim Price tocaram. Foi para dar uma maior dimensão, um coloração diferente".

Sobre "Dead Flowers", Mick Jagger disse em 1971: "Já estava toda escrita antes de gravá-la. Já tocava milhares de vezes em casa".

Perguntado sobre a canção sobre "Bitch", Mick Jagger disse em 1993: "Nós gravamos as bases no Olympic, porém os metais e os overdubbs foram feitos em Stargroves, onde Led Zeppelin e The Who gravariam tempos depois".

Sobre "Brown Sugar", Mick Jagger disse em 1994: "Já escrevi riffs que as pessoas pensam que são do Keith. Este foi o primeiro que fiz".

Sobre "Wild Horses", Mick afirmou em 1995: "Isso foi uma melodia de Keith. Ele escreveu a frase Wild Horses e eu escrevi o resto. Gosto dela. É um exemplo de canção pop". E sobre "Sister Morphine", ele afirmou no mesmo ano: "Marianne Faithfull escreveu algumas linhas. Ela sempre reclama que não conseguiu grana com ela. Cousin Cocaine... foi tudo o que ela escreveu".

Sobre "Can't You Hear Me Knocking", Mick Taylor afirmou em 1979: "É uma de minhas favoritas... a jam no fim aconteceu por acidente, nunca foi planejada. Perto do fim da música, eu senti que era para continuar. Todos já estavam abaixando seus instrumentos, mas o tape ainda estava rolando e soou bem, então todos pegaram de novo as coisas e continuaram a tocar".

Sobre Sway, Mick Taylor disse em 1995: "Você precisa de duas guitarras para tocar essa, pois precisa de uma guitarra em afinação aberta fazendo o dah-dum-dah-da. Na verdade foi Mick Jagger quem tocou guitarra-base nessa música".
Faixas

Todas as músicas são de autoria de Mick Jagger / Keith Richards, exceto onde indicado.
Lado A

    "Brown Sugar" – 3:48
    "Sway" – 3:50
    "Wild Horses" – 5:42
    "Can't You Hear Me Knocking" – 7:14
    "You Gotta Move" (Fred McDowell, Rev. Gary Davis) – 2:32

Lado B

    "Bitch" – 3:38
    "I Got the Blues" – 3:54
    "Sister Morphine" (Jagger, Richards, Marianne Faithfull) – 5:31
    "Dead Flowers" – 4:03
    "Moonlight Mile" – 5:56

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Blow By Blow...

Blow By Blow é o sétimo álbum do guitarrista Britânico Jeff Beck, lançado pela Epic Records em 1975. O álbum foi gravado em outubro de 1974. É o primeiro álbum em que seu nome aparece sozinho. Um álbum instrumental, que alcançou a 4ª posição na Billboard 200 e ganhou o certificado de platina pela RIAA.

 Conteúdo

Após a dissolução de seu power trio, na primavera de 1974, Beck teve tempo para sessões de trabalho com outros grupos. Em dezembro, uma audição com The Rolling Stones teve lugar, Beck tocando com a banda de blues para um dia, sua incompatibilidade ficou evidente para todos, com a posição guitarrista desocupado por Mick Taylor acabou indo para ex-baixista do Jeff Beck Group Ronnie Wood.

Durante este período, Beck decidiu gravar um álbum instrumental, trazendo de volta o tecladista Max Middleton a partir da segunda formação do Jeff Beck Group e contratação de George Martin para produzir o album.  Nenhum disco instrumental de um guitarrista virtuoso foi tão importante no contexto da cultura pop quanto "Blow By Blow", de Jeff Beck. Apesar de inovar consideravelmente na sonoridade, “Blow By Blow” não foi um sucesso apenas de crítica, como seria de se supor. Num feito raro para um disco instrumental, o álbum também foi aceito pelo público, alcançando assim a quarta posição dos mais vendidos da Billboard na ocasião e recebendo o certificado de disco de platina pela RIAA (Recording Industry Association of America).
Lançado em 1975, o disco retrata um período de mudanças na carreira do artista, que a partir de então começou a inserir cada vez mais elementos de funk e soul em sua música. O resultado, que pode ser visto nesse primeiro trabalho solo, é um disco híbrido, no qual o rock não passa nem perto de ser a principal influência.

 Mérito de Jeff Beck? Sim, claro. Mas não só dele. A equipe que acompanhou o músico em estúdio tem muita importância no resultado final. O produtor do disco foi ninguém menos que George Martin. Ele, inclusive, foi um mentor importante para Beck no período, freando o perfeccionismo exagerado do guitarrista, que tinha a intenção de regravar trechos de solos mesmo quando o disco já tinha sido prensado. E ainda bem que Beck manteve o juízo nas edições posteriores do disco, que não contam essas possíveis mudanças.

 Stevie Wonder também auxiliou para que o projeto fosse um sucesso. O compositor cedeu duas músicas para Beck:  a romântica "Cause We've Ended As Lovers" e um tributo a Thelonious Monk, batizado de estranhamente "Thelonius", na qual Wonder toca clavinete sem ser creditado nos encartes das primeiras tiragens.
Porém, o colaborador menos citado nas resenhas de Blow By Blow geralmente é o tecladista Max Middleton, que já havia integrado o Jeff Beck Group. Ao lado de Beck, ele compôs grande parte do repertório do álbum, inclusive a faixa "Scatterbrain", que se destaca por ser a mais virtuosa e inovadora (mas ainda assim nada cansativa).
 Entre as versões, há também "Diamond Dust", de Bernie Holland e "She's A Woman", dos Beatles. A composição de John e Paul, inclusive, ganhou arranjo de talk box. Porém, ao vivo, a reprodução dessa música não satisfazia Beck, que descontente com o resultado obtido, chegou a quebrar uma Stratocaster e o talk box numa apresentação em Cleveland, em maio de 1975. . Muitos instrumentistas ficariam contente em não ter o marcante efeito relacionado a essas duas babas da farofa norte-americana.
                 Depois de "Blow By Blow", Beck lançou os ótimos discos Wired e There and Back, que formam uma trinca de clássicos da carreira solo do guitarrista. Na sequência, o artista lançou discos irregulares e ruins  (como Flash) ou bons, mas com pouco apelo junto ao público (como You Had It Coming e Guitar Shop). O mais marcante, porém, é que desde então quase nenhum disco instrumental de um guitarrista agradou tanto os ouvintes de música pop como "Blow By Blow" (com exceção talvez de "Surfing With The Alien", de Joe Satriani).

Lançamento: 1975 - Epic/CBS/Sony
Produção: George Martin
Engenheiro De Som: Denin Bridges
Estúdio: AIR Studios, Londres
Lista de faixas
Lado A
  
1.     "You Know What I Mean"       Jeff Beck, Max Middleton     4:05
2.     "She's a Woman"       John Lennon e Paul McCartney     4:31
3.     "Constipated Duck"       Beck     2:48
4.     "Air Blower"       Beck, Middleton, Phil Chen, Richard Bailey     5:09
5.     "Scatterbrain"       Beck, Middleton     5:39
Lado B
  
1.     "Cause We've Ended as Lovers"       Stevie Wonder     5:52
2.     "Thelonius"       Wonder     3:16
3.     "Freeway Jam"       Middleton     4:58
4.     "Diamond Dust"       Bernie Holland     8:26
Créditos

    Jeff Beck — guitarra elétrica, baixo
    Max Middleton — teclado
    Phil Chen — baixo
    Richard Bailey — bateria, percussão

Outros músicos e equipe do estúdio

    Stevie Wonder — teclados em "Thelonius"
    George Martin — produtor, arranjos em "Scatterbrain" e "Diamond Dust"
    Vic Anesini — masterização
    Denim Bridges — engenheiro
    Steven Saper — engenheiro

Notas:
# "Blow by Blow" foi o primeiro e único disco de platina de Beck.
# O disco alcançou o quarto lugar na parada norte-americana.
# Hoje Beck não abre mão de sua "Fender Stratocaster", mas nessa época a preferida do guitarrista era uma "Gibson Les Paul" preta.
# A pintura da capa foi confeccionada pelo artista John Collier, que usou como base a mesma foto  presente na contra capa do LP.



segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Barba, Cabelo & Bigode: Paulo Cezar Caju, o bailarino da bola...

Desta vez, o nosso bravo MAM, caricaturista nato e hereditário, traçou o nosso Paulo Cézar Caju num momento de pura demonstração de domínio técnico e de habilidade. Antes, já havia feito a caricatura do Afonsinho e do Nei Conceição (ver aí tb na postagem). Atentem p/ as palavras do artista:
"Se alguém perguntar das 'asinhas' nos pés, diga que, para mim, toda a vez que eu o vi no gramado do Maracanã parecia que ele 'flutuava', tal a leveza que ele dominava a bola. Parecia ser 'fácil', para ele, jogar futebol. Sempre fiz uma comparação dele com o Muhammad Ali quando lutava - ele 'bailava', 'flutuava' no ringue".
O Caju, c/ certeza, vai curtir a analogia!


Lúcio Branco

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Ilustração: Largo do Boticário

O Largo do Boticário é um famoso largo localizado no bairro do Cosme Velho da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. O acesso se dá por um estreito beco - o Beco do Boticário - que passa sobre uma pequena ponte sobre o rio Carioca. O espaço caracteriza-se por sua exuberante vegetação de Mata Atlântica e pelos casarões em estilo neocolonial.
O nome do beco e largo é derivado de Joaquim Luís da Silva Souto, boticário que tinha seu estabelecimento na antiga rua Direita, atualmente rua Primeiro de Março, no centro do Rio. O boticário, muito bem sucedido e que tinha entre seus clientes a família real, comprou terrenos na zona do Cosme Velho e mudou-se por volta de 1831 ao largo. Em 1846 ali viveu o marechal Joaquim Alberto de Souza Silveira, frequentador da corte e padrinho de nascimento de Machado de Assis.

A definitiva feição do largo começou a ser dada nos anos 1920, quando Edmundo Bittencourt, fundador do jornal Correio da Manhã comprou o terreno e começou a construir casas em estilo neocolonial. A vaga neocolonial foi continuada nas décadas de 30 e 40 pelo diplomata e colecionador de arte Rodolfo da Siqueira, que era arquiteto amador e viveu no largo entre 1928 e 1941, e por Sylvia de Arruda Botelho Bittencourt e seu marido Paulo, herdeiros do Correio da Manhã. Algumas destas casas foram reformadas com a participação dos arquitetos modernistas Lucio Costa e Gregori Warchavchik, utilizando materiais autênticos da época colonial provenientes de demolições realizadas na cidade.

Na sua época áurea, passaram pelos casarões do Largo do Boticário inúmeras personalidades brasileiras e estrangeiras, atraídas pelas festas e reuniões realizadas pelos moradores ilustres. Atualmente, porém, a situação do espaço é de decadência. Entre 2006 e 2008, uma das casas chegou a estar invadida por um grupo de sem-teto.

O Largo do Boticário é um dos poucos lugares onde se pode ver o rio Carioca correr a céu aberto. Próximo ao largo podem ser encontrados ainda outros marcos históricos do Cosme Velho: o Solar dos Abacaxis e a Estação de Ferro do Corcovado.

Na década de 1970, o largo foi um dos cenários do filme 007 contra o foguete da morte.

sábado, 21 de junho de 2014

Sabbra Cadabra

Sabbath Bloody Sabbath é o quinto álbum de estúdio da banda de heavy metal inglesa Black Sabbath.

Repercussão


Foi o primeiro álbum da banda a ser elogiado pela crítica da época, sendo aclamado pela revista americana Rolling Stone como "um grande sucesso" e "um grande trabalho". Isto foi um grande impacto positivo para a banda, já que a mesma Rolling Stone já teria dirigido críticas duras à seus primeiros quatro trabalhos. A banda levou mais adiante as influências do rock progressivo, que já apareciam com menos intensidade no álbum anterior, Black Sabbath Vol. 4. O tecladista Rick Wakeman, do Yes, fez algumas participações nesse álbum nas músicas "Sabbra Cadabra" e "Who Are You?", tocando sob o pseudônimo "Spock Wall".

A banda planejava gravar este álbum, e alugaram uma casa em Bel Air para começarem a gravar, porém devido à sérios problemas com drogas e fadiga, não obtiveram sucesso algum compondo, e então retornaram para a Inglaterra e alugaram o Castelo Clearwell, situado na Floresta de Dean, local que, segundo os membros da banda, os faziam mais inspirados, e após algum tempo ensaiando, Tony Iommi criou o riff da música "Sabbath Bloody Sabbath", e as músicas começaram a surgir. O álbum foi gravado no Morgan Studios em Londres. A banda passou por uma transição drástica em suas músicas, misturando o peso original da banda à sons de sintetizadores e toques de progressivo, como em músicas como "Spiral Architect" e "Who are You?", o que seria uma marca até o álbum Never Say Die!.

O álbum alcançou o 4º lugar nas paradas britânicas, e o 11º lugar nas paradas americanas. Durante a turnê mundial desse álbum a banda ganhou grande popularidade após tocar para 200.000 pessoas no Festival California Jam em 1974, ao lado de bandas como Deep Purple, Emerson, Lake and Palmer, Eagles, Earth, Wind & Fire e outros.

Arte

Drew Struzan foi o artista requisitado para desenhar a capa do álbum. Ele retratou um homem em uma cama, aparentemente tendo um pesadelo ou uma visão de sendo atacado por demônios em forma humana. No alto da cama há uma grande caveira com longos e estendidos braços e o 666 (o número da besta) escrito sobre ele. O outro lado do álbum apresenta o oposto da capa.

Gravação

O álbum foi gravado no Morgan Studios em Londres, e foi um dos álbuns com o processo de gravação mais longos de toda a história da banda. O Black Sabbath usou pela primeira vez em gravação um sintetizador. A banda, acostumada a gravar álbuns em poucos meses, ou mesmo semanas, sentiu o peso da demora. Um fato curioso sobre o disco é que, segundo Tony Iommi, o uso abusivo de drogas e álcool e o isolamento da banda é que inspirou o clima de músicas como Sabbath Bloody Sabbath e Killing Yourself to Live e provocou as frequentes aparições de fantasmas, poltergeist e outros fenômenos sobrenaturais que ocorriam nas masmorras onde a banda ensaiou.

Aspectos

O disco mostra um Black Sabbath se distanciando do seu estilo inicial por vontade própria, sem medo de experimentar. Músicas como "A National Acrobat", "Looking For Today" e "Spiral Architect" mostram o amadurecimento claro da banda, arranjos mais complexos e músicas mais orquestradas. Por exemplo em "Who Are You?", o uso de teclados e sintetizador, em "Looking For Today" o uso de flautas, e em "Fluff", o uso do cravo. O álbum também revela um lado bastante introspectivo da banda: o lado acústico, como em "Sabbath Bloody Sabbath" e "Looking For Today". O álbum tem uma atmosfera muito mais caracterizada pelo rock progressivo que seu antecessor Black Sabbath Vol. 4, e é considerado por muitos o auge do amadurecimento da banda.

O álbum trazia as seguintes faixas:

Lado 1

1. "Sabbath Bloody Sabbath" 5:45
2. "A National Acrobat" 6:16
3. "Fluff" 4:11
4. "Sabbra Cadabra" 5:59

Lado 2

1. "Killing Yourself to Live" 5:41
2. "Who Are You?" 4:11
3. "Looking for Today" 5:06
4. "Spiral Architect" 5:00

Enquanto o single Sabbath Bloody Sabbath era editado, a banda já caía novamente na estrada. Ironicamente, a canção foi pouco tocada na década de 70 pela banda, talvez, por falar dos problemas que tiveram com o antigo empresário e a sensação de traição que sentiam. A nova excursão mundial começa em janeiro de 1974, sendo o ápice no California Jam Festival, onde dividiriam o palco com Emerson, Lake & Palmer, Deep Purple, Earth, Wind & Fire, Seals & Crofts e Eagles, frente a mais de 200 mil espectadores. O Sabbath não queria se apresentar por não se sentirem em boa forma, mas foram obrigados devido a multa que teriam que pagar de US$ 100 mil, caso se negassem.

Algumas partes da apresentação foram mostradas ao vivo pelo canal ABC, dando ótima visibilidade à banda. No mesmo ano, o grupo resolveu trocar de empresário, assinando com Don Arden, o que gerou uma enorme briga com os antigos empresários, que processaram o grupo. Ozzy acabou sendo intimado judicialmente, em pleno palco, em um caso que levou dois anos para ser resolvido. A exaustiva turnê e as brigas judiciais deixaram o quarteto fora dos estúdios durante o ano de 1974. Outro fator para o atraso de um novo lançamento aconteceu porque o grupo estava deixando o selo Vertigo e assinou com a poderosa Warner.

Depois de um ano parado, entram no Morgan Studios, em Willesden, na Inglaterra para gravarem um novo LP. A primeira providência era fazer um disco diferente do anterior, radicalmente mais pesado.

Segundo Tony Iommi, "nós poderíamos continuar o som anterior e investido mais na parte técnica, usar arranjos orquestrais e tudo mais, mas não queríamos isso. Decidimos que queríamos um disco de rock, pois Sabbath Bloody Sabbath não foi exatamente um."

No entanto, era Ozzy quem sofria uma pressão maior do que os outros. Primeiro, por ser o vocalista, a voz. Segundo porque ele estava cheio de ser o showman, mas ter que ficar na lateral do palco, enquanto Tony tomava o centro do palco, justamente o elemento mais quieto, ao vivo, e que quase não se movimentava. As brigas entre Ozzy e Tony, além das drogas mostravam que a vida do vocalista no grupo estava com os dias contados. O Sabbath era o grande nome do heavy metal e um dos poucos grupos que ainda levantava a bandeira do estilo. O Deep Purple, por exemplo, perdera muitos fãs ao embarcar em um estilo mais funk.

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segunda-feira, 14 de abril de 2014

Barba, Cabelo e Bigode...

"Eis o craque do traço, Marco Antonio Monteiro, o popular MAM, prestando a sua contribuição a nossa causa! Nem precisa dizer por qual agremiação ele cerra fileiras, certo?

E saibam q. a contribuição dele vai além: MAM foi uma espécie de idealizador involuntário do Barba, cabelo e bigode, anos atrás, por conta da pergunta q. foi ao ar, no programa radiofônico roNca roNca, do Mauricio Valladares, p/ o Novo Baiano Paulinho Boca de Cantor, sobre como era conviver c/ o Nei Conceição. A partir daquele momento, a nossa pesquisa sobre o craque se intensificou.

Valeu muito, MAM!"


Lúcio Branco



Nei Conceição e Afonsinho

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Candy Apple Grey...

Candy Apple Grey é o quinto álbum de estúdio da banda Hüsker Dü, lançado em Março de 1986.
O disco atingiu o nº 140 da Billboard 200.1

Além do belo trabalho, a notícia que mais chamava a atenção era a mudança de gravadora. O Hüsker Dü era considerado a “próxima grande coisa” e iriam deixar a independente SST para abraçarem uma major. Boato ou não?

“Bem, eles nos procuraram, realmente, e nos ofereceram um contrato. É algo tentador, pois não temos nenhuma obrigação formal com a SST. As gravadoras independentes não possuem uma grande estrutura para promover seus artistas. Não que elas trabalhem pouco, pois, de fato, trabalham pesado. Porém, elas vivem à margem das grandes companhias. É apenas uma questão de ter dinheiro ou não e eu prefiro ter alguma grana sobrando do que ficar sem nenhum.”


Bob afirmava que se a mudança ocorresse seria apenas uma etapa que eles deveriam seguir e considerá-la uma evolução natural. “Nós temos muita amizade com o pessoal da SST, que fizeram um grande trabalho conosco. Eu não sei o motivo de tanta polêmica. Se mudarmos para um outro selo é porque estamos chamando mais atenção e da mesma maneira que não queremos mais compor canções thrash, já que evoluímos tecnicamente, também podemos querer mudar de casa, sem que isso nos afete musicalmente. Alguns temem que poderemos deixar nosso som mais comercial, o que é uma besteira.”

E o que muitos temiam, aconteceu: o grupo entra em 1986 gravando pela Warner e lá produzem a obra-prima: Candy Apple Grey.

O disco abre com uma paulada, “Crystal” e traz alguns dos maiores clássicos do grupo, como “Sorry Somehow” (uma das canções mais amargas já escritas sobre rompimento amoroso), “Don’t Want to Know If You Are Lonely”. A revista Sounds o chamou de Revolver, do Hüsker Dü, uma metáfora mais do que feliz. E há ainda momentos calmos, com violões, mas nada com que os fãs pudessem se descabelar e gritar “meu Deus, eles parecem o Culture Club!”, pois o grupo não faria isso consigo próprio...

E o mais importante de tudo é que o espírito permaneceu intacto. Em uma entrevista promocional, Bob explicou a diferença entre o Hüsker e os demais grupos do selo Warner. “Ao contrário dos outros grupos, nós continuamos gerenciando nossas carreiras. Nós fomos os produtores do disco, nós agendamos nossos shows, dirigimos nossa van para as apresentações e organizamos as entrevistas que daremos. É uma questão de atitude, pois achamos que devemos responder pelos nossos atos, corretos ou não. Procuramos não ter um intermediário em nossas negociações e penso que a Warner gosta de nossa maneira de trabalhar. Não ficamos aborrecendo ninguém por qualquer porcaria.”

Bob explica que essa independência foi até fácil de ser obtida. “Tudo que queremos é paz para podermos trabalhar. Eles prensam o disco, distribuem como preferirem e negociamos os outros pormenores. E nós pedimos muito pouco em troca. Tudo tem corrido bem nesse primeiro ano.”

Quando saíram da SST, concordaram em deixar com a antiga gravadora a posse dos antigos discos. “O pessoal da SST continua sendo amigo da gente. São pessoas bacanas e não houve mágoa ou ressentimento de nenhuma parte. Eles entenderam que a nossa saída foi apenas uma jogada comercial. E nossos fãs não ficaram ressentidos. A prova disso foi nosso show com o Black Flag em Nova York, onde fomos muito bem recebidos”, contou Greg Norton, que ainda revelou que mesmo mudando para a Warner não tiveram um orçamento maior para gravarem Candy Apple Grey: “o disco foi gravado antes de assinarmos com eles e demoramos um pouco mais porque Bob queria ter mais cuidado com a produção. E as canções acústicas desse disco não podem ser chamadas de novidade, pois Bob compõe ao violão. Aliás, muitas pessoas ainda achavam que o disco tinha saído pela SST, e só quando nós dissemos que estávamos na Warner, é que comentaram algo.”

  

Faixas
Lado 1

    "Crystal" – 3:28
    "Don't Want to Know If You Are Lonely" – 3:29
    "I Don't Know for Sure" – 2:27
    "Sorry Somehow" – 4:25
    "Too Far Down" – 4:37

Lado 2

    "Hardly Getting Over It" – 6:02
    "Dead Set on Destruction" - 2:59
    "Eiffel Tower High" – 2:49
    "No Promise Have I Made" – 3:39
    "All This I've Done for You" – 3:09

Créditos

    Bob Mould – Guitarra, vocal, teclados, percussão
    Grant Hart – Bateria, vocal, percussão, teclados
    Greg Norton – Baixo

quarta-feira, 26 de março de 2014

Sound Affects...

Sound Affects é o quinto álbum de estúdio do grupo The Jam, foi lançado em 1980.
Nele está o mais famoso single do The Jam, a música "That's Entertainment".

Tematicamente, Paul Weller explorou um caminho mais indireto, deixando para trás (em grande parte) as letras com histórias narrativas em favor de relações mais abstratas de espiritualidade e percepção - a abordagem decorrentes de suas leituras recentes de William Blake e Percy Bysshe Shelley (que foi citado na capa) mas, mais especificamente, Geoffrey de Monmouth, cuja obras "Camelot" e "Vision of Albion" trazem uma forte impressão.

Musicalmente, também é notória a influencia do álbum Revolver dos Beatles como uma fonte primária (a linha de baixo de "Start!", que vem diretamente de Taxman, é a ocorrência mais óbvio), incorporando sons ímpares e ocasionais e vocal com efeitos de eco, o que implicava psicodelia sem sucumbir a seus excessos.



Faixas

    "Pretty Green"
    "Monday"
    "But I'm Different Now"
    "Set the House Ablaze"
    "Start!"
    "That's Entertainment"
    "Dream Time"
    "Man in the Corner Shop"
    "Music for the Last Couple" (Rick Buckler, Bruce Foxton, Paul Weller)
    "Boy About Town"
    "Scrape Away"

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Since I've Been Loving You...

                                                                                                                                                                             

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Juninho Pernambucano.

Caricatura do Juninho Pernambucano, ídolo do Vasco, ídolo do futebol brasileiro que se aposentou dos gramados.