Pete Townshend, super guitarrista, compositor, líder da super banda de rock britânica The Who.
A energia no palco, fúria e raiva da geração pós guerra.
Influência decisiva ao punk rock e gerações futuras.
Arte feita em tinta ecoline, guache e nankin
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segunda-feira, 20 de março de 2017
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
Romeo will find the lonely girl?
Thin Lizzy, banda ícone dos anos 70, com seu rock estiloso e barulhento com seu front man, Phill Lynot baixista e cantor um dos ícones do rock irlandês se tornaram referencia musical para minha história. O álbum que me tornei fã em questão é Jailbreak de 1976, classico supremo do Rock N Roll que contém músicas clássicas como "Jailbreak a faixa título, "Emerald",
"Cowboy Song" "Warriors"e o hino "The Boys Are Back in Town" musica que eu coloco como um dos maiores clássicos do Rock N`Roll de todos os tempos.
No meio do cenário e da fúria Punk que surgia na Inglaterra, o Thin Lizzy que vinha de grandes discos porém sem o devido reconhecimento da crítica solta esse petardo e entra definitivamente no hall seleto do Rock.
A formação na ocasião do disco foi o que se tornou o "dream team" do rock com Phil Lynott: Vocais, Baixo, Violão, Brian Downey: Bateria e Percussão, Brian Robertson: Guitarra, Scott Gorham: Guitarra. os "duelos" de guitarras entre Gorham e Robertson se tornaram os protótipos de som setentistas, basta saber que com Jailbreak não teríamos bandas como Saxon e Iron Maidenna década seguinte.
O som cru e pesado, moldou alicerces para o Heavy Metal dos anos 80. Recomendo que ouça esse petardo de meia hora em volume máximo, sem se importar com os vizinhos pagodeiros.
No meio do cenário e da fúria Punk que surgia na Inglaterra, o Thin Lizzy que vinha de grandes discos porém sem o devido reconhecimento da crítica solta esse petardo e entra definitivamente no hall seleto do Rock.
A formação na ocasião do disco foi o que se tornou o "dream team" do rock com Phil Lynott: Vocais, Baixo, Violão, Brian Downey: Bateria e Percussão, Brian Robertson: Guitarra, Scott Gorham: Guitarra. os "duelos" de guitarras entre Gorham e Robertson se tornaram os protótipos de som setentistas, basta saber que com Jailbreak não teríamos bandas como Saxon e Iron Maidenna década seguinte.
O som cru e pesado, moldou alicerces para o Heavy Metal dos anos 80. Recomendo que ouça esse petardo de meia hora em volume máximo, sem se importar com os vizinhos pagodeiros.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
Keith Richards, It´s only rock n´roll (but i like it)
A ilustração de Keith Richards, a personificação do rock.
Cara de mau, tipo "marginal" com seu inseparável cigarro no canto da boca, desafiando a morte e a vida mas sempre brilhante com seus riffs em sua guitarra e se consagrando como um dos maiores guitarristas da história e liderando por décadas uma das maiores bandas de rock da história: The Rolling Stones. Mister Keith Richards!
Ilustração feita em nankin, aquarela líquida (ecoline), pastel seco e guache branco.
Cara de mau, tipo "marginal" com seu inseparável cigarro no canto da boca, desafiando a morte e a vida mas sempre brilhante com seus riffs em sua guitarra e se consagrando como um dos maiores guitarristas da história e liderando por décadas uma das maiores bandas de rock da história: The Rolling Stones. Mister Keith Richards!
Ilustração feita em nankin, aquarela líquida (ecoline), pastel seco e guache branco.
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
Sabbath Blood Sabbath
1973 é um ano pródigo em matéria de lançamentos no rock n roll, entre os mega lançamentos, clássicos ou qualquer outra referência que qualquer um queira utilizar esta “Sabbath, Blood Sabbath”, obra prima da banda britânica Black Sabbath, os criadores ao que ficou intitulado pelos críticos de música como Heavy Metal, ou rock pesado. Se antes a banda veio com um rock direto e cru nos álbuns anteriores em Sabbath Blood Sabbath eles flertam com novas nuances, com uma produção mais rebuscada, chegando um ponto a ter um "pezinho" no som progressivo. Mas estava presente ali no suco, no vinil, na bolacha o som pesado característico e os riffs pesadíssimos de Tony Iommi. A velha massa sonora, os vocais estridentes de Ozzy Osbourne continuam mais atuantes do que nos álbuns anteriores, junto a isso, Gezzer Butler com seu baixo “parede sonora” e a batera de Bill Ward fazendo uma massa sonora impressionante. Um clássico, simples assim! A formula era a mesma com outras variantes, a fórmula consistia em o riff poderoso e alto e no final da música outra musica se incorporava na música original e surgia outro tempo. Isso era a marca registrada do Black Sabbath. O disco gerou clássicos instantâneos no repertório do Sabbath como “Sabbath, Blood Sabbath”, a faixa título (que gerou um clipe, talvez o único da banda, muito visto no antigo programa Sábado Som na TV Cultura) pouquíssima tocada ao vivo talvez pelo tom altíssimo o que dificultava Ozzy de cantá-la ao vivo e seguiam aos petardos como a progressiva “Who Are You”, “Killing Yourself to Live” (faixa que abria os shows da banda na época e ausência muito sentida no concerto da tour de despedida do Rio de Janeiro em 2016),” A National Acrobat” com suas várias mudanças de tempo impressionantes e finalmente a poderosa “Fluff/Sabra Cadabra” essa com os teclados virtuosos e progressistas de Rick Wakemam, tecladista do Yes e com o violão “irritante” de Iommi que tiraria o vocalista “comedor de morcego” do sério mais tarde. Clássico inesquecível na primeira audição, nunca mais o Sabbath conseguiu fazer um álbum tão bem acabado e produzido como esse. Detalhe que a capa foi feita pelo artista gráfico/design americano Drew Struzan, notório por fazer trabalhos em cartazes de filmes do cinema americano, nela retrata um homem tendo um pesadelo numa cama com uma caveira e sobressaindo mãos e o numero 666, a capa poderia ser cartaz de qualquer clássico da Hammer Films. Bem, depois da saída turbulenta de Ozzy e sua bem sucedida carreira solo, em 1978/1979 a banda seguiu o seu caminho com outros vocalistas mas a magia se perdeu. Sem Ozzy não era a mesma coisa. Tive o prazer de me deparar de frente com o “senhor das trevas” por duas vezes (Rock In Rio, 85 gordo como um porco e no auge de seus problemas etílicos e no Monster of Rock de 1996) Depois de idas e vindas a banda finalmente anuncia sua tourneé de despedida em 2015/2016, Sempre me recusei a ver o Sabbath em outras incursões ao solo brasileiro em formações vergonhosas que não dignificavam a lenda Black Sabbath, os criadores do Heavy Metal e tudo o que viria ser chamado de Rock Pesado. Mas agora seria diferente, seria o momento de vê-los quase com a formação original (sem Ward) em dezembro de 2016 com os remanescentes originais beirando os 70 anos, fazem em um concerto honesto e emocionante. Sabbath forever!
quarta-feira, 19 de outubro de 2016
Like A Rolling Stone
Desde muito criança ou como se
diz por aí (desde que eu me entendo por gente) que eu ouço falar de Bob Dylan.
Dylan, o menestrel, o poeta, o guardião dos injustiçados, o porta voz dos menos
favorecidos e etc. Minhas primeiras audições de Bob Dylan na minha infância eram
“Blowing in the Wind” que sempre tocava em algum programa com teor humanista na
TV, “Lay Lady Lay” e “Hurricane” que tocavam sempre em rádios “ligths” e “good
times” da vida. Um fato que sempre me chamava atenção dele em primeiro lugar era
a sua estranha voz, seguido de um som simples, violão sempre predominando nas
gravações, dizia meu pai que aquilo era o som caipira americano e terceiro
lugar eram canções bem diferentes uma das outras. Mas nenhuma... Nenhuma mesmo
era tão impactante para mim como “Like a Rolling Stone”. Quando eu escutei pela
primeira vez foi um momento único, foi a caminho do colégio , tocando de algum
rádio à janela nas redondezas, o refrão forte de Dylan com a sua voz nasalada e
o órgão hammond clássico de Al Kooper ao fundo, tornam esse simplório momento
como um dos momentos inesquecíveis na minha infância. Bem, passou o tempo me
inteirei na importância de Dylan e na sua obra, devorei revistas, mas
precisamente as antigas revistas Pop que meus primos tinham, já tinha a
clássica coletânea Greatest Hits com a sua primeira fase, a fase de protesto,
mas o negócio mesmo era ter o álbum “Highway 61 Revisited” o disco que continha
originalmente “Like a Rolling Stone”. A lógica era simples, se essa música era
tão extraordinária para mim naquele momento imagina o resto do álbum? Não era
fácil encontrar esse disco no início dos anos 80, ele já estava fora de
catalogo há muito tempo, tempos de pré Rádio Fluminense FM, o rock ainda não
era a moda reinante no balneário de são Sebastião mas numa dessas andanças pelo
o centro do Rio, mas precisamente na antiga Farelo Discos, eu encontro a
obra-prima, velha, com a capa rabiscada, versão original americana escondida no
canto, abandonado, com a famosa foto de Dylan sentado a uma entrada de uma casa
com alguém atrás com uma câmera pendurada as mãos. Puxando o disco eu me deparei com o nome Bob
Dylan e levei alguns segundos a ler e entender de que se tratava de Highway 61Revisited, é bom lembrar que no inicio dos anos 80 era os anos jurássicos pré
internet, naquela época não era tão banal assim ter acesso a uma simples foto
de um disco clássico como esse. Ao começar por Like A Rolling Stone que abre o
disco, que só por isso o disco já seria considerado um clássico instantâneo,
mas o que dizer de "Tombstone Blues", "Ballad of a Thin
Man"? A faixa título do álbum, que se tornou uma das músicas mais
conhecidas do cantor com aquele som estranho de desenho animado se repetindo
durante a música, mas o blues emocionante de "It Takes a Lot to Laugh, It
Takes a Train to Cry" que teimosamente nunca conseguia ouvi-la toda por um
arranhão que tinha sido feito no vinil do disco, (talvez esse o real motivo de
encontrá-lo num sebo de discos) bem no finalzinho da canção e a monumental
“Desolation Row” que parecia não terminar nunca, sempre num crescendo
alucinante, com seu violão solando ao “estilo cigano” ao fundo da voz de Dylan
e a sua gaita “mal tocada”. A época eu
não tinha idéia do que Dylan dizia, da sua poesia, das tais canções de
protesto, da sua influência musical a uma geração inteira, inclusive aos
Beatles, da sua maneira sempre original em fazer sua obra, de pouco a dizer e
sim em mostrá-la. Minha ligação com ele
e a esse disco era puramente musical, nada, além disso. Com o passar dos anos
eu conhecendo a obra toda, me inteirando melhor com a língua shakesperiana, com
mais discos e mais discos dele e com a constatação absoluta de que Dylan é um
poeta, um astro absoluto total da música, Highway 61 Revisited nunca saiu do
posto de disco predileto dele. Tive sorte de vê-lo duas vezes ao decorrer dos
anos sendo a primeira vez no Antigo festival “Hollywood Rock” na praça da
apoteose, com uma pequena, porém emocionada platéia diante de um mito. Presenciávamos
a história.
terça-feira, 11 de outubro de 2016
Judy Is A Punk!
Lembro-me quando escutei pela
primeira vez Ramones, eu detestei. Som alto, tosco, parecia mal gravado,
juntando a aparência maltrapilha dos músicos me dava uma ideia de que era algum
grupo de mendigos. Sim, mesmo a música sendo tocada numa rádio (Fluminense FM,
a maldita) eu já tinha visto umas fotos da banda. Eu não lembro qual música era,
nem cheguei ouvir a musica toda, bastou alguns segundos para trocar de dial no
radio. O som não era “perigoso” só não me tocava. Eu achava um absurdo que
aqueles cabeludos que pareciam um bando de motoqueiros terem algum tipo de reconhecimento
no mundo do rock. Eu não conhecia o Punk, devia ter 13 ou 14 anos, não sei ao
certo. Pra mim o que era o máximo da rebeldia, da Periculosidade
eram os Stones, Who e Beatles. Mas certo dia de 1984 caiu em minhas
mãos o primeiro disco da banda nova-iorquina, Ramones disco homônimo. Um colega
de escola me convenceu a escutar aquele disco, sei lá por que motivos que entusiasmado,
dizia “Pô se você curte o The Who pode ter certeza que vai curtir esse disco”
eu dizia que não podia ter nenhuma conexão da Banda de Pete Townshend com aquilo.
Acabei levando o disco para casa e depois de várias semanas de insistência, num
sábado resolvi escutar o disco já com a pré concepção que não iria gostar. Bem na primeira música uma bordoada de dois
minutos e quarenta e um segundos que iria mudar todo o meu conceito em definitivo;
Blitzkrieg Bop, uma típica canção dos Ramones que eles se especializaram em
fazer durante toda sua carreira. Uma guitarra alta, rápida e o vocal urgente,
sem firulas, a partir daquele momento o rock progressivo começava a perder
sentido para mim. O que era aquilo? Pensava eu a cada audição... "Judy Is A Punk" "Listen
To My Heart”, “I Don't Wanna Walk Around With You" todas muito curtas,
barulhentas e rápidas. Todas
davam uma sensação de querer mais. Sim, eu via muita conexão com o Who e o
melhor que eu via muito mais. Por certos momentos pareciam ser os Beach Boys
tocavam aquilo, só que chapados, alucinados, havia alguma harmonização naquilo
como os garotos praianos, mas de uma forma diferente, rápida, cheia de energia
adolescente, mesmo que na época eu não tivesse muita noção disso. O colega de
escola tinha razão, o som era alto, muito alto! A banda não tinha esmero em
tocar, não tinha solos “babantes” de um Jimmy Page ou Rick Wakeman... Mas eu
pouco ligava para aquilo naquele momento. O negócio era que eu era apresentado
ao punk rock americano. Ramones na veia. Tive sorte alguns anos mais tarde em
me deparar com Joey Ramone e seus comparsas por três oportunidades inclusive no
malfadado show do Canecão onde houve a famosa treta da bomba de gás, apenas uma
típica manifestação adolescente. Bem típico dos Ramones.
terça-feira, 4 de outubro de 2016
Jorge Ben e o homem da gravata florida
O homem da gravata florida, música clássica do também clássico
álbum “Tábua das Esmeraldas" de Jorge Benjor, na época ainda Jorge Ben de 1974 é
daquelas músicas que ficam grudadas na cabeça como um mantra. Bem, depois de um
festival de cerveja artesanal com os amigos que entre outras degustações teve
como brinde um grupo de músicos se dedicando com muito esmero a tocar a fase
mais gloriosa da carreira de Jorge Ben e claro, tocou a devida musica para
deleite de todos que estavam presente na Casa da Glória, voltando para casa
fiquei com a ideia fixa de fazer uma ilustração que retratasse a musica, com o
seu estilo quase psicodélico na canção falando dos tais “poderes” que a tal
gravata florida poderia proporcionar a quem usasse, eu com certeza teria certa
dificuldade em descrever a música com apenas uma ilustração. Assim sendo resolvi
que o próprio homem da gravata florida seria o próprio Jorge na época do
lançamento do disco, 1974. E como diz a letra “Qualquer homem feio, qualquer
homem feio vira príncipe, simpático, simpático, simpático, por que... “Com
aquela gravata, Ele é esperado e bem chegado, é adorado em qualquer lugar...” O
retratei inspirado em uma foto da época que invés de só uma camiseta por
debaixo do casaco ele ostentasse a famosa gravata com os lírios e cravos saindo
da gravata e já interagindo ou formando um jardim. Resolvi deixar o fundo
branco deixando o clima mais “clean” possível e retratando o Jorge apenas em preto e
branco ou em tons de cinza dando assim um destaque maior a gravata com as suas
flores. E como diz a letra: “Por onde ele passa nascem flores e amores, Com uma
gravata florida singela, Como essa, linda de viver, Até eu, até eu, até eu, até
eu, até eu...” A musica em si na sua gravação me chama atenção pelo clima “viajante”
numa fase que Jorge Bem executava seus álbuns dando ênfase ao violão e aos instrumentos
acústicos somados a estranha letra, que dá impressão que foi feita quando ele
estava a janela de sua casa olhando a rua ou esperando alguém na calçada e por
inspiração tão comum aos grandes artistas teve a idéia de fazer a música ao ver
um cara comum se tornar mais atraente e chamar atenção por usar uma chamativa
gravata de flores. E como diz o final da música “Simpático! Simpático!” a propósito
o conjunto que tocava na casa da Glória se chamava “Os Simpáticos!” tudo muito conveniente
para a inspiração do desenho.
Para quem se interessar qual o material de desenho foi feito a ilustração: Papel canson 300 gramas, lápis, nankin e tinta ecoline.
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