domingo, 24 de agosto de 2014

O amor é lindo...


segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Blow By Blow...

Blow By Blow é o sétimo álbum do guitarrista Britânico Jeff Beck, lançado pela Epic Records em 1975. O álbum foi gravado em outubro de 1974. É o primeiro álbum em que seu nome aparece sozinho. Um álbum instrumental, que alcançou a 4ª posição na Billboard 200 e ganhou o certificado de platina pela RIAA.

 Conteúdo

Após a dissolução de seu power trio, na primavera de 1974, Beck teve tempo para sessões de trabalho com outros grupos. Em dezembro, uma audição com The Rolling Stones teve lugar, Beck tocando com a banda de blues para um dia, sua incompatibilidade ficou evidente para todos, com a posição guitarrista desocupado por Mick Taylor acabou indo para ex-baixista do Jeff Beck Group Ronnie Wood.

Durante este período, Beck decidiu gravar um álbum instrumental, trazendo de volta o tecladista Max Middleton a partir da segunda formação do Jeff Beck Group e contratação de George Martin para produzir o album.  Nenhum disco instrumental de um guitarrista virtuoso foi tão importante no contexto da cultura pop quanto "Blow By Blow", de Jeff Beck. Apesar de inovar consideravelmente na sonoridade, “Blow By Blow” não foi um sucesso apenas de crítica, como seria de se supor. Num feito raro para um disco instrumental, o álbum também foi aceito pelo público, alcançando assim a quarta posição dos mais vendidos da Billboard na ocasião e recebendo o certificado de disco de platina pela RIAA (Recording Industry Association of America).
Lançado em 1975, o disco retrata um período de mudanças na carreira do artista, que a partir de então começou a inserir cada vez mais elementos de funk e soul em sua música. O resultado, que pode ser visto nesse primeiro trabalho solo, é um disco híbrido, no qual o rock não passa nem perto de ser a principal influência.

 Mérito de Jeff Beck? Sim, claro. Mas não só dele. A equipe que acompanhou o músico em estúdio tem muita importância no resultado final. O produtor do disco foi ninguém menos que George Martin. Ele, inclusive, foi um mentor importante para Beck no período, freando o perfeccionismo exagerado do guitarrista, que tinha a intenção de regravar trechos de solos mesmo quando o disco já tinha sido prensado. E ainda bem que Beck manteve o juízo nas edições posteriores do disco, que não contam essas possíveis mudanças.

 Stevie Wonder também auxiliou para que o projeto fosse um sucesso. O compositor cedeu duas músicas para Beck:  a romântica "Cause We've Ended As Lovers" e um tributo a Thelonious Monk, batizado de estranhamente "Thelonius", na qual Wonder toca clavinete sem ser creditado nos encartes das primeiras tiragens.
Porém, o colaborador menos citado nas resenhas de Blow By Blow geralmente é o tecladista Max Middleton, que já havia integrado o Jeff Beck Group. Ao lado de Beck, ele compôs grande parte do repertório do álbum, inclusive a faixa "Scatterbrain", que se destaca por ser a mais virtuosa e inovadora (mas ainda assim nada cansativa).
 Entre as versões, há também "Diamond Dust", de Bernie Holland e "She's A Woman", dos Beatles. A composição de John e Paul, inclusive, ganhou arranjo de talk box. Porém, ao vivo, a reprodução dessa música não satisfazia Beck, que descontente com o resultado obtido, chegou a quebrar uma Stratocaster e o talk box numa apresentação em Cleveland, em maio de 1975. . Muitos instrumentistas ficariam contente em não ter o marcante efeito relacionado a essas duas babas da farofa norte-americana.
                 Depois de "Blow By Blow", Beck lançou os ótimos discos Wired e There and Back, que formam uma trinca de clássicos da carreira solo do guitarrista. Na sequência, o artista lançou discos irregulares e ruins  (como Flash) ou bons, mas com pouco apelo junto ao público (como You Had It Coming e Guitar Shop). O mais marcante, porém, é que desde então quase nenhum disco instrumental de um guitarrista agradou tanto os ouvintes de música pop como "Blow By Blow" (com exceção talvez de "Surfing With The Alien", de Joe Satriani).

Lançamento: 1975 - Epic/CBS/Sony
Produção: George Martin
Engenheiro De Som: Denin Bridges
Estúdio: AIR Studios, Londres
Lista de faixas
Lado A
  
1.     "You Know What I Mean"       Jeff Beck, Max Middleton     4:05
2.     "She's a Woman"       John Lennon e Paul McCartney     4:31
3.     "Constipated Duck"       Beck     2:48
4.     "Air Blower"       Beck, Middleton, Phil Chen, Richard Bailey     5:09
5.     "Scatterbrain"       Beck, Middleton     5:39
Lado B
  
1.     "Cause We've Ended as Lovers"       Stevie Wonder     5:52
2.     "Thelonius"       Wonder     3:16
3.     "Freeway Jam"       Middleton     4:58
4.     "Diamond Dust"       Bernie Holland     8:26
Créditos

    Jeff Beck — guitarra elétrica, baixo
    Max Middleton — teclado
    Phil Chen — baixo
    Richard Bailey — bateria, percussão

Outros músicos e equipe do estúdio

    Stevie Wonder — teclados em "Thelonius"
    George Martin — produtor, arranjos em "Scatterbrain" e "Diamond Dust"
    Vic Anesini — masterização
    Denim Bridges — engenheiro
    Steven Saper — engenheiro

Notas:
# "Blow by Blow" foi o primeiro e único disco de platina de Beck.
# O disco alcançou o quarto lugar na parada norte-americana.
# Hoje Beck não abre mão de sua "Fender Stratocaster", mas nessa época a preferida do guitarrista era uma "Gibson Les Paul" preta.
# A pintura da capa foi confeccionada pelo artista John Collier, que usou como base a mesma foto  presente na contra capa do LP.



segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Barba, Cabelo & Bigode: Paulo Cezar Caju, o bailarino da bola...

Desta vez, o nosso bravo MAM, caricaturista nato e hereditário, traçou o nosso Paulo Cézar Caju num momento de pura demonstração de domínio técnico e de habilidade. Antes, já havia feito a caricatura do Afonsinho e do Nei Conceição (ver aí tb na postagem). Atentem p/ as palavras do artista:
"Se alguém perguntar das 'asinhas' nos pés, diga que, para mim, toda a vez que eu o vi no gramado do Maracanã parecia que ele 'flutuava', tal a leveza que ele dominava a bola. Parecia ser 'fácil', para ele, jogar futebol. Sempre fiz uma comparação dele com o Muhammad Ali quando lutava - ele 'bailava', 'flutuava' no ringue".
O Caju, c/ certeza, vai curtir a analogia!


Lúcio Branco