Podem apresentar os mais variados perfis fenotípicos e culturais.
A maioria dos estudiosos confirma que o termo 'mulata' vem das palavras em espanhol e português para a mula, que por sua vez, baseiam-se no termo em latim para o mesmo animal, mulus. A mula é o produto resultante do cruzamento do cavalo com burra ou do jumento com égua. Como significa um produto hibrido (mistura de raças), passou a aplicar-se ao filho de homem branco e mulher negra ou vice-versa. A palavra foi usada pela primeira vez cerca de 400 anos atrás, durante o período escravista. Na comparação implícita pode ter entrado o interesse dos escravocratas em justificar a escravidão e todas as perversidades contra os negros escravizados, passando a idéia de que eram próximos, mas não pertenciam à mesma espécie dos brancos.
A maioria dos etimólogos e lexicógrafos descarta a hipótese de que mulato poderia vir do étimo árabe mowallad ("filho de árabe e estrangeiro"), e que poderia estar relacionado com walada ("dar à luz"). Eles ressaltam que mulata é certamente ligado ao comércio atlântico de negros escravizados.
O uso da palavra mula para designar uma pessoa mestiça aparece nas Histórias, de Heródoto. O oráculo de Delfos havia profetizado a Creso, rei da Lídia, que o seu reino duraria até que uma "mula" fosse rei dos medos;16 de fato, quando Ciro II, que tinha pai persa e mãe meda, se tornou rei da Média e da Pérsia, o reino de Creso caiu
Mulata no Brasil
No início do século XIX o Brasil foi espaço para diversas teorias raciais - muitas das quais sob um viés negativo. Destaca-se a contribuição de Conde de Goubineau, que dizia que se caso a nação continuasse com seus hábitos de mestiçagem a nação seria extinta em menos de 200 anos. Há outros teóricos que acreditam que a mestiçagem tem aspectos entendidos como positivos - pois permite o embranquecimento da raça negra. Em ambos os casos há uma visão preconceituosa da mestiçagem. Contudo com o projeto Varguista da década de 30 para a construção da identidade do brasileiro, unido ao projeto de aproximação dos Estados Unidos com a política da Boa Vizinhança, a visão sobre o mestiço foi transformada no ideário brasileiro. Pode-se destacar o personagem Zé Carioca e a composição dos sambas da época. Contudo, deve se ressaltar a visão estereotipada dessas teorias.
A maioria dos estudiosos confirma que o termo 'mulata' vem das palavras em espanhol e português para a mula, que por sua vez, baseiam-se no termo em latim para o mesmo animal, mulus. A mula é o produto resultante do cruzamento do cavalo com burra ou do jumento com égua. Como significa um produto hibrido (mistura de raças), passou a aplicar-se ao filho de homem branco e mulher negra ou vice-versa. A palavra foi usada pela primeira vez cerca de 400 anos atrás, durante o período escravista. Na comparação implícita pode ter entrado o interesse dos escravocratas em justificar a escravidão e todas as perversidades contra os negros escravizados, passando a idéia de que eram próximos, mas não pertenciam à mesma espécie dos brancos.
A maioria dos etimólogos e lexicógrafos descarta a hipótese de que mulato poderia vir do étimo árabe mowallad ("filho de árabe e estrangeiro"), e que poderia estar relacionado com walada ("dar à luz"). Eles ressaltam que mulata é certamente ligado ao comércio atlântico de negros escravizados.
O uso da palavra mula para designar uma pessoa mestiça aparece nas Histórias, de Heródoto. O oráculo de Delfos havia profetizado a Creso, rei da Lídia, que o seu reino duraria até que uma "mula" fosse rei dos medos;16 de fato, quando Ciro II, que tinha pai persa e mãe meda, se tornou rei da Média e da Pérsia, o reino de Creso caiu
Mulata no Brasil
No início do século XIX o Brasil foi espaço para diversas teorias raciais - muitas das quais sob um viés negativo. Destaca-se a contribuição de Conde de Goubineau, que dizia que se caso a nação continuasse com seus hábitos de mestiçagem a nação seria extinta em menos de 200 anos. Há outros teóricos que acreditam que a mestiçagem tem aspectos entendidos como positivos - pois permite o embranquecimento da raça negra. Em ambos os casos há uma visão preconceituosa da mestiçagem. Contudo com o projeto Varguista da década de 30 para a construção da identidade do brasileiro, unido ao projeto de aproximação dos Estados Unidos com a política da Boa Vizinhança, a visão sobre o mestiço foi transformada no ideário brasileiro. Pode-se destacar o personagem Zé Carioca e a composição dos sambas da época. Contudo, deve se ressaltar a visão estereotipada dessas teorias.
Dentre as mais famosas mulatas a mais famosa é Adele Fátima.
Filha de mãe brasileira e pai alemão, Adele Fátima iniciou sua carreira aos 17 anos, participando do show de mulatas comandado por Oswaldo Sargentelli. Uma propaganda das Sardinhas 88 que Adele estrelou em 1978, dançando de biquíni, fez muito sucesso à época.
Também em 1978, já bastante conhecida, foi convidada por Albert Broccoli e participou da filmagem de Moonraker, da série 007, no papel de uma Bond girl brasileira. Embora seu nome e foto tenham constado nos créditos e na divulgação do filme, as cenas em que aparecia foram cortadas da edição final, quando a imprensa brasileira noticiou rumores de que estaria tendo um caso com o ator que fazia James Bond, Roger Moore, fato nunca confirmado. As cenas foram refeitas com a atriz Emily Bolton.
Também em 1978, já bastante conhecida, foi convidada por Albert Broccoli e participou da filmagem de Moonraker, da série 007, no papel de uma Bond girl brasileira. Embora seu nome e foto tenham constado nos créditos e na divulgação do filme, as cenas em que aparecia foram cortadas da edição final, quando a imprensa brasileira noticiou rumores de que estaria tendo um caso com o ator que fazia James Bond, Roger Moore, fato nunca confirmado. As cenas foram refeitas com a atriz Emily Bolton.
Seu sucesso foi tão grande nos anos 70 que ela chegou a ganhar uma canção feita por Jorge Ben
Adelita
Adelita!
Olha o visual!
Adelita, amor...
Essa garota tem suingue lá do Rio de Janeiro
Vai ver que é carioca e também sai no Salgueiro (bis)
Ela é magnética! Ela é magnética!
Adelita, magnética
Adelita, sensual
Bonita como uma rosa
Angelical
A primavera em pessoa
A primavera em amor, ai
Quando ela passa por aqui
E me olha com esse olhar inocente
Puro, adocicado e primaveril
Eu me sinto deslocado que passo
Da idade do lobo pra idade pueril
Adelita, amor...
Essa garota tem suingue lá do Rio de Janeiro
Vai ver que é carioca e também sai no Salgueiro (bis)
Ela é magnética! Ela é magnética!
Música & Letra by Jorge Ben
Adelita
Adelita!
Olha o visual!
Adelita, amor...
Essa garota tem suingue lá do Rio de Janeiro
Vai ver que é carioca e também sai no Salgueiro (bis)
Ela é magnética! Ela é magnética!
Adelita, magnética
Adelita, sensual
Bonita como uma rosa
Angelical
A primavera em pessoa
A primavera em amor, ai
Quando ela passa por aqui
E me olha com esse olhar inocente
Puro, adocicado e primaveril
Eu me sinto deslocado que passo
Da idade do lobo pra idade pueril
Adelita, amor...
Essa garota tem suingue lá do Rio de Janeiro
Vai ver que é carioca e também sai no Salgueiro (bis)
Ela é magnética! Ela é magnética!
Música & Letra by Jorge Ben
A musa ao lado do seu desenho.