sábado, 27 de junho de 2015

MULATA: SEX BRAZIL SAMBA...

Mulata é um termo que designa uma mulher que é descendente de africanos e europeus . 
Podem apresentar os mais variados perfis fenotípicos e culturais.
A maioria dos estudiosos confirma que o termo 'mulata' vem das palavras em espanhol e português para a mula, que por sua vez, baseiam-se no termo em latim para o mesmo animal, mulus. A mula é o produto resultante do cruzamento do cavalo com burra ou do jumento com égua. Como significa um produto hibrido (mistura de raças), passou a aplicar-se ao filho de homem branco e mulher negra ou vice-versa. A palavra foi usada pela primeira vez cerca de 400 anos atrás, durante o período escravista. Na comparação implícita pode ter entrado o interesse dos escravocratas em justificar a escravidão e todas as perversidades contra os negros escravizados, passando a idéia de que eram próximos, mas não pertenciam à mesma espécie dos brancos.

A maioria dos etimólogos e lexicógrafos descarta a hipótese de que mulato poderia vir do étimo árabe mowallad ("filho de árabe e estrangeiro"), e que poderia estar relacionado com walada ("dar à luz"). Eles ressaltam que mulata é certamente ligado ao comércio atlântico de negros escravizados.

O uso da palavra mula para designar uma pessoa mestiça aparece nas Histórias, de Heródoto. O oráculo de Delfos havia profetizado a Creso, rei da Lídia, que o seu reino duraria até que uma "mula" fosse rei dos medos;16 de fato, quando Ciro II, que tinha pai persa e mãe meda, se tornou rei da Média e da Pérsia, o reino de Creso caiu

Mulata no Brasil


No início do século XIX o Brasil foi espaço para diversas teorias raciais - muitas das quais sob um viés negativo. Destaca-se a contribuição de Conde de Goubineau, que dizia que se caso a nação continuasse com seus hábitos de mestiçagem a nação seria extinta em menos de 200 anos. Há outros teóricos que acreditam que a mestiçagem tem aspectos entendidos como positivos - pois permite o embranquecimento da raça negra. Em ambos os casos há uma visão preconceituosa da mestiçagem. Contudo com o projeto Varguista da década de 30 para a construção da identidade do brasileiro, unido ao projeto de aproximação dos Estados Unidos com a política da Boa Vizinhança, a visão sobre o mestiço foi transformada no ideário brasileiro. Pode-se destacar o personagem Zé Carioca e a composição dos sambas da época. Contudo, deve se ressaltar a visão estereotipada dessas teorias.

Dentre as mais famosas mulatas a mais famosa é Adele Fátima.
Filha de mãe brasileira e pai alemão, Adele Fátima iniciou sua carreira aos 17 anos, participando do show de mulatas comandado por Oswaldo Sargentelli. Uma propaganda das Sardinhas 88 que Adele estrelou em 1978, dançando de biquíni, fez muito sucesso à época.

Também em 1978, já bastante conhecida, foi convidada por Albert Broccoli e participou da filmagem de Moonraker, da série 007, no papel de uma Bond girl brasileira. Embora seu nome e foto tenham constado nos créditos e na divulgação do filme, as cenas em que aparecia foram cortadas da edição final, quando a imprensa brasileira noticiou rumores de que estaria tendo um caso com o ator que fazia James Bond, Roger Moore, fato nunca confirmado. As cenas foram refeitas com a atriz Emily Bolton.

Seu sucesso foi tão grande nos anos 70 que ela chegou a ganhar uma canção feita por Jorge Ben



Adelita

Adelita!
Olha o visual!

Adelita, amor...

Essa garota tem suingue lá do Rio de Janeiro
Vai ver que é carioca e também sai no Salgueiro (bis)

Ela é magnética! Ela é magnética!

Adelita, magnética
Adelita, sensual
Bonita como uma rosa
Angelical
A primavera em pessoa
A primavera em amor, ai

Quando ela passa por aqui
E me olha com esse olhar inocente
Puro, adocicado e primaveril
Eu me sinto deslocado que passo
Da idade do lobo pra idade pueril

Adelita, amor...

Essa garota tem suingue lá do Rio de Janeiro
Vai ver que é carioca e também sai no Salgueiro (bis)

Ela é magnética! Ela é magnética!


Música & Letra by Jorge Ben















A musa ao lado do seu desenho.




quinta-feira, 18 de junho de 2015

Quadrophenia

Quadrophenia é o sexto álbum de estúdio do The Who. Lançado em 19 de outubro de 1973, é uma das duas óperas rock em larga escala do grupo. O nome é uma modificação a partir de uma noção não-científica da esquizofrenia, aqui como uma doença de personalidade múltipla; o protagonista da ópera sofre de personalidade quádrupla, cada uma delas associadas a um integrante do The Who. O encarte do álbum traz as descrições:

    Um cara durão, um dançarino incapaz. ("Helpless Dancer" - Roger Daltrey)
    Um romântico, sou eu por um momento? ("Is It Me?" - John Entwistle)
    Um maldito lunático, eu até mesmo carrego tuas malas. ("Bell Boy" - Keith Moon)
    Um mendigo, um hipócrita, amor, reine sobre mim. ("Love Reign O'er Me" - Pete Townshend)

Além de descrever a personalidade de cada membro da banda, os quatro comentários referem-se às quatro músicas-tema que retratam o personagem Jimmy: “Helpless Dancer”, “Doctor Jimmy”, “Bell Boy”, e “Love Reign O’er Me”. Os quatro temas misturam-se na penúltima faixa do disco, uma elaborada peça instrumental chamada “The Rock”.

A história cobre aproximadamente dois dias da vida de um certo Jimmy, participante do movimento mod na Inglaterra no começo dos anos 60. “A história começa numa rocha, no meio do oceano…”, disse o compositor Pete Townshend durante uma apresentação ao vivo. Sua observação parece indicar que a ópera representa as lembranças de Jimmy dos dois dias anteriores, que resultaram na triste situação em que ele se encontra no final da história. A narrativa é difícil de se aperceber só pelos versos das músicas, mas é complementada pelos “comentários” de Jimmy sobre vários assuntos em um encarte incluído no disco.

Já que pode-se dizer que Quadrophenia é a narrativa de uma história, esta história é contada então na primeira pessoa. A primeira metade da ópera trata das frustrações e inseguranças que guiam a vida de Jimmy, incluindo breves momentos de sua vida caseira, seu trabalho, seu psicanalista, e suas tentativas infrutíferas de ter uma vida social. Na metade da ópera ele canta “I’ve Had Enough” (“Eu já tive o bastante”), vendo-se chutado de casa depois que seus pais encontram anfetaminas em seu quarto, depois do qual ele se droga e pega um trem para Brighton, rouba um bote e o dirige para uma rocha no meio do oceano, esfacelando-se emocionalmente. Sem mais nenhum motivo para viver, ele encontra a redenção na chuva (uma manifestação da fixação espiritual por Townshend pela água).

Quadrophenia foi lançado originalmente como um vinil duplo, em embalagem formato livro, que trazia as letras das músicas e uma versão textual da história, além de um encarte que vinha à parte, com fotografias para ilustrar o conto. A MCA relançou-o em CD em 1985, com as letras e o texto mas sem o encarte. A versão remasterizada de 1996 traz o encarte original completo em miniatura.

No encarte da versão remasterizada de Odds and Sods, Townshend revela que Quadrophenia evoluíu de uma idéia para uma auto-indulgente autobiografia da banda. Duas das faixas da ópera datam de 1972, um ano que viu o Who produzir compactos referentes à banda, como “Join Together” e “Long Live Rock” (o último só lançado em 1974). Entretanto, na época em que Quadrophenia foi lançado, o papel da banda na história era apenas simbólico, através das quatro personalidades de Jimmy.

Os versos da canção “The Punk and the Godfather” deixam a impressão de que Townshend estava ciente da rebelião musical chamada punk já em 1973, com uma interpretação dúbia sobre Townshend ser o “punk” os executivos de sua gravadora o “godfather” e/ou músicos novatos inventando novos estilos como os “punks” e Townshend como o “godfather”.

Segundo Townshend, a idéia era fazer uma biografia auto-indulgente da banda e duas partes da ópera - "Is It In My Head?" and "Love Reign O'er Me" - já haviam sido escritas em 1972.

A história abordava a vida do jovem Jimmy, um jovem mod como tantos outros na Londres de 1964. Com problemas em casa e indo sempre a um psiquiatra, Jimmy se contenta em trabalhar para ter sua lambreta, comprar ternos novos, se preocupar com a aparência, ouvir as bandas mods - entre elas o Who - e se meter em confusão com os rockers rivais.

No meio da história, seus pais descobrem que ele usava anfetaminas - as blue pills - e é expulso de casa. Sem ter para onde ir, rouba um bote e se dirige para uma rocha ("The Rock") no meio do oceano, até que a chuva o redime.

Na primeira canção do disco "I Am the Sea", as quatro vozes se fundem de maneira suave, enquanto se ouve o barulho do mar. O disco continua com a quebradeira espantosa de "The Real Me", comandada por Keith Moon e John Entwistle, que provam (uma vez mais) ser a melhor "cozinha do rock". O que eles fazem na música é contagiante. Enquanto John faz seu baixo soar como uma turbina, Keith espanca os tambores com uma precisão e fúria únicas, criando passagens intricadas e belas.

O disco continua com a instrumental "Quadrophenia", entrando, em seguida em "Cut My Hair", onde Jimmy se pergunta se deve cortar o cabelo apenas para seguir a moda ou se deve permanecer seu corte e ficar à margem dos demais.

Um dos grandes clássicos, "5:15" relata a hora que o trem da viagem de Jimmy parte. O que mais impressiona no disco é a coesão musical dos integrantes. Fica claro que para chegarem em Quadrophenia era necessário passar por Tommy. Novamente, a banda não usa músicos convidados, ficando tudo nas mãos dos quatro integrantes, exceção feita a Chris Stainton, que toca piano em "Dirty Jobs", "Helpless Dancer", "5:15" e "Drowned" e John Curle, que faz o narrador da BBC em "Cut My Hair".

O disco foi lançado no dia 3 de novembro de 1973, na América e, em 16 de novembro, no Reino Unido. Nos dois países chegou ao segundo lugar.

Na versão original do LP duplo, o álbum, trazia um encarte com todas as letras, além de uma história escrita por Pete Townshend. O disco só não chegou ao primeiro posto, porque era praticamente impossível superar o megacampeão de vendas Goodbye Yellow Brick Road, de Elton John.

O álbum trazia as seguintes faixas:

Lado 1

1. "I Am the Sea" – 2:08
2. "The Real Me" – 3:20
3. "Quadrophenia" – 6:15
4. "Cut My Hair" – 3:46
5. "The Punk and the Godfather" – 5:10

Lado 2

1. "I'm One" – 2:39
2. "The Dirty Jobs" – 4:30
3. "Helpless Dancer" – 2:32
4. "Is It in My Head" – 3:46
5. "I've Had Enough" – 6:14

Lado 3

1. "5:15" – 5:00
2. "Sea and Sand" – 5:01
3. "Drowned" – 5:28
4. "Bell Boy" – 4:56

Lado 4

1. "Doctor Jimmy" – 8:42
2. "The Rock" – 6:37
3. "Love, Reign O'er Me" – 5:48

Após o lançamento, o Who partiu para a excursão promocional, que foi um completo desastre. Os equipamentos deram diversos problemas, mas nada se comparou ao vexame que ocorreu no Cow Palace, em San Francisco. Era a primeira noite da turnê norte-americana e os ingressos foram vendidos em quatro horas. O Who abriu com três clássicos, antes de entrar em Quadrophenia.

A banda ia tocando o repertório novo com competência, deixando os 13.500 presentes extasiados, quando Keith Moon começou a desacelerar o andamento em "Drowned". O baterista fez sua parte vocal em "Bell Boy" e mais duas faixas, de maneira estranha.

A próxima canção era "Won't Get Fooled Again" e o palco estava com as luzes apagadas. Quando as luzes acenderam era vez de Keith entrar com tudo, mas isso não aconteceu. Quando os demais viraram para saber o que estava acontecido, descobriram o baterista desmaiado em cima da bateria. Imediatamente o show parou e os roadies o arrastaram para os camarins, tentando acordá-lo.

A apresentação ficou suspensa por meia hora e Pete voltou ao palco desculpando-se pelo ocorrido. Keith Moon voltou após tomar uma injeção. Keith até tentou, mas desabou de vez. Desesperado, Pete perguntou aos presentes se existia algum baterista na platéia disposto a tocar com eles. Repetiu a pergunta, deixando claro que não era uma piada. Foi quando subiu ao palco um garoto chamado Thomas Scot Halpin, de apenas 19 anos, após seu amigo Mike Danese ficar pulando dizendo que Thomas poderia fazê-lo.

Thomas aceitou o desafio e tocou três números. Nessa altura, Pete estava roxo de humilhação e queria encerrar a apresentação da maneira mais digna possível.

Pete tentou ajudar o menino nos três números que encerrariam a apresentação - "Smokestack Lightning", "Spoonful" e "Naked Eye". Thomas não deu tanto vexame e como prêmio foi levado aos camarins da banda por Roger Daltrey e tempos depois recebeu uma carta, escrita à mão por Pete, agradecendo a ajuda.

Essa história foi apenas uma das noites difíceis que a banda teve ao levar o disco para os palcos. Apesar disso, Townshend ama o disco: "são as melhores canções que escrevi na minha vida e acho que é o melhor disco que já fiz."

Em 1979, o disco foi levado ao cinema, estrelando o então vocalista e baixista do Police, Sting, no papel do líder dos mods, Ace Face. Phil Daniel fazia Jimmy e o filme foi dirigido por Franc Roddam.

Em um documentário recente, Franc contou algumas coisas inusitadas. Na famosa briga entre rockers e mods, que é o clímax do filme, ele não conseguiu encontrar rockers verdadeiros suficientes para o papel e foi obrigado a vestir vários mods como eles para a filmagem. Segundo Roddam, alguns chegaram a chorar de tamanho desgosto. Ele disse que era a única opção, pois quando pediram mods para participarem da película, vieram gangues de todos os cantos da Inglaterra.

O filme teve um bom sucesso e rendeu uma bela trilha sonora, também álbum duplo. Na trilha-sonora, além de algumas músicas do disco original, entraram clássicos dos anos 50 e 60 e que eram as favoritas dos mods originais.

Lado 1

1. "I Am the Sea" (The Who) – 2:03
2. "The Real Me" (The Who) – 3:28
3. "I'm One" (The Who) – 2:40
4. "5:15" (The Who) – 4:50

Lado 2

1. "Love Reign O'er Me" (The Who) – 5:11
2. "Bell Boy" (The Who) – 4:55
3. "I've Had Enough" (The Who) – 6:11
4. "Helpless Dancer" (The Who) – 0:22
5. "Doctor Jimmy" (The Who) – 7:31

Lado 3

1. "Zoot Suit" (The High Numbers) – 2:00
2. "Hi-Heel Sneakers" (Cross Section) – 2:46
3. "Get Out and Stay Out" (The Who) – 2:26
4. "Four Faces" (The Who) – 3:20
5. "Joker James" (The Who) – 3:13
6. "The Punk and the Godfather" (The Who) – 5:21

Lado 4

1. "Night Train" (James Brown) – 3:38
2. "Louie Louie" (The Kingsmen) – 2:41
3. "Green Onions" (Booker T. & the M.G.'s) – 2:46
4. "Rhythm of the Rain" (The Cascades) – 2:28
5. "He's So Fine" (The Chiffons) – 1:52
6. "Be My Baby" (The Ronettes) – 2:30
7. "Da Doo Ron Ron" (The Crystals) – 2:09
8. "I'm the Face" (The High Numbers) – 2:29


Em 2003 o canal de TV VH1 nomeou Quadrophenia o 86º melhor álbum de todos os tempos.

domingo, 7 de junho de 2015

Free

Free foi uma banda de rock britânica formada em 1968 por Paul Kossoff (guitarra), Paul Rodgers (vocais), Simon Kirke (bateria) e Andy Fraser (baixo).

Seu som tem raízes fincadas no mais puro blues/rock britânico típico do final da década de 1960. Apesar de dois bons discos de estreia, Tons of Sobs (1968) e Free, foi com o terceiro álbum, Fire & Water (1970), que conseguiram o sucesso, emplacando várias canções nas paradas britânicas. Nessa mesma época, fizeram uma apresentação marcante no Festival da Ilha de Wight. A superexposição levou o grupo à dissolução em 1971. Após algumas tentativas de seguirem outros projetos, seus integrantes retornaram com a formação original e lançaram o álbum Free at Last, para, logo em seguida, separarem-se definitivamente em 1973. Existem várias compilações com shows e músicas do Free lançadas após sua dissolução.

Com o fim da banda o vocalista Paul Rodgers formou o Bad Company, tendo uma carreira de muito sucesso. O venerado guitarrista Paul Kossoff morreu de um ataque cardíaco devido ao abuso de drogas, em 1976. Rodger eventualmente formaria outras bandas ("The Firm" e "The Law"), juntando-se em 2004 aos remanescentes do Queen.

História

Paul Kossoff e Simon Kirke tornaram-se amigos na banda de R&B Black Cat Bones. Paul Kossoff viu Paul Rodgers cantando com a banda Brown Sugar no clube de R&B "Fickle Picle" em Londres e ficou impressionado, pedindo para participar da apresentação. Mais tarde, junto com Kirke e Andy Fraser (que aos quinze anos já tinha tocado com John Mayall & the Bluesbreakers), eles formariam o Free.

Com o lançamento do disco Tons of Sobs em 1969, considerada uma das bandas mais marcantes do movimento do blues britânico do final dos anos 60, embora esse seja o único álbum da banda que possa ser considerado estritamente blues-rock. O próximo lançamento, Free, de 1969, mostra uma grande mudança no perfil da banda, passando para o lado do hard-rock. A voz de Paul Rodgers tem grande impacto, e muitos críticos passam a referir-se a ele como "A Voz".

Diferentemente dos dois primeiros discos, Fire and Water, lançado em 1970, é um grande sucesso na Inglaterra e nos Estados Unidos, principalmente devido ao hit "All Right Now". O álbum seguinte, Highway, apesar de bem recebido pela crítica, não vende bem, o que foi atribuito ao menos em parte à escolha infeliz da capa, que não parecia ter o nome da banda escrito em lugar algum (somente olhando muito atentamente podia-se descobrir que os rostos dos integrantes da banda eram construídos com as letras "F", "R", "E", "E"). Um crítico musical da época teria inclusive dito a seguinte frase: "Boa banda essa 'Highway', eles soam igualzinho o Free".

Em abril de 1971, devido a diferenças entre o vocalista Paul Rodgers e o baixista Andy Fraser, os problemas com as drogas do guitarrista Paul Kossoff e vendas inconsistentes dos discos, a banda desintegrou-se, obrigando a gravadora a lançar o álbum ao vivo Free Live!. No início de 1972, a banda deixou as diferenças de lado e reformou-se, em um esforço para salvar Kossoff do seu crescente problema com drogas, e em junho do mesmo ano lançaram Free at Last.

No entanto, os problemas continuaram. O baixista Andy Fraser deixou a banda em meados de 1972, devido a incapacidade de Kossoff atuar no palco. A banda então recrutou o baixista japonês Tetsu Yamauchi e o tecladista John "Rabbit" Bundrick, que já havia tocado com Kossoff e Kirke quando da primeira ruptura do Free. Eles então gravaram o último disco da banda, Heartbreaker. O Free desmantelou-se definitivamente em 1973. Paul Rodgers e Simon Kirke formaram o Bad Company no mesmo ano; Andy Fraser formou a banda "Sharks" e "Andy Fraser Band", e Paul Kossoff formou a banda "Back Street Crawler".

Com Paul Kossoff em melhor estado de saude em 1975, Paul Rodgers e Simon Kirke convidaram-no a participar em duas apresentações do Bad Company, e uma turnê britânica foi programada para começar em 1976, com os Back Street Crawlers e Bad Company, para apoiar o segundo disco da banda de Kossoff. Porém, mais uma vez as drogas voltaram a afetar a saúde do guitarrista. Paul Kossoff acabou morrendo aos 25 anos de idade em um voo de Los Angeles para Nova Iorque, em 19 de março de 1976, por problemas de saúde decorrentes do abuso de drogas.

Desde 2005, Paul Rodgers tem tocado em conjunto com os remanescentes da banda Queen (Brian May e Roger Taylor), que perdeu seu vocalista Freddie Mercury em 1991. Foi dito desde o princípio, inclusive no website do proprio Brian May, que Paul Rodgers iria tocar "com" o Queen, nao substituindo Freddie Mercury. Nos shows, são executadas músicas do Free e Bad Company, alem das músicas tradicionais do Queen. Brian May declarou recentemente que Paul Rodgers estaria trabalhando com o Queen no preparo de um novo álbum.

Integrantes

    Paul Rodgers - vocais e piano (1968-1971, 1972-1973)
    Paul Kossoff - guitarra (1968-1971, 1972-1973)
    Andy Fraser - baixo (1968-1971, 1972)
    Simon Kirke - bateria (1968-1971, 1972-1973)
    John "Rabbit" Bundrick - teclado (1972-1973)
    Tetsu Yamauchi - baixo (1972-1973)
    Wendell Richardson - guitarra (1973)

Discografia

    Tons of Sobs (1968)
    Free (1969)
    Fire and Water (1970)
    Highway (1970)
    Free Live! (1971) (ao vivo)
    Free at Last (1972)
    Heartbreaker (1973)