segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Adrian Sherwood
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
Seu Fanfarrão!
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Da Avenida Paris a Paris...
Texto de Olajuca e Ilustrações de MAM
http://www.mediafire.com/?7tul10tgfjo
sábado, 8 de setembro de 2007
Keith Moon!
Há Vinte e nove anos ele ia para o "andar" de cima...
A importância musical do grupo The Who não foi a mesma após a morte de Keith Moon. O grupo The Who surgiu na década de 60,
Em 1965, com o primeiro hit "I Can't Explain", o conjunto foi contratado pela gravadora Decca. O disco "My Genearation" foi lançado no mesmo ano e chegou ao 2º lugar na Inglaterra.
A canção My Generation com a frase: "I hope I die before I get older", ficou conhecida como o "hino" da geração "Mod", que era caracterizada na Inglaterra dos anos 60, por rapazes da classe média que gastavam dinheiro com roupas de grife e escutavam blues americano.
A mensagem principal do conjunto foi enaltecer amores, criar um pensamento reflexivo e revoltado da juventude dos anos 70 e 80. Com o próximo trabalho da banda, "A Quick One", os músicos conquistaram muitos fãs por misturar rock e ópera. Mas eles ainda não eram conhecidos fora da Europa.
O sucesso internacional apareceu com o disco duplo "Tommy", que transformou os músicos em verdadeiros "rock stars", com a ajuda da imprensa que os elegeu uma das melhores promessas do rock/pop da época.
O reconhecimento musical do the Who estava consolidado. A participação dos artistas no evento "Woodstock", ocorrido em 1969 nos Estados Unidos, os firmou no mercado americano.
Em 1970 , veio o disco "Live at Leeds", seguido pelo trabalho "Who's Next". Após dois anos de excursões internacionais e entrevistas, chega o "Quadrophenia", de 1973.
"Who By Numbers", de 1975, foi lançado em uma época na qual o The Who já era considerada a banda de rock mais alta do mundo, em suas apresentações ao vivo. O disco "Who Are You" foi o último no qual o baterista Keith Moon participou.
Mas quem era mesmo este tal Keith Moon...
Nascido no dia 23 de agosto de 1947 em Londres, ele foi para muitos fãs e críticos de música, a "alma" do the Who. Moon destruiu em sua vida, mais baterias do que a maioria dos músicos tem a oportunidade de tocar. Sua forma "selvagem" de atacar o instrumento, fez com que ele fosse considerado um dos melhores bateristas do mundo na história do rock e um dos mais fascinantes de se escutar.
Seu jeito de tocar fugia da forma convencional e seu talento foram perpetuados através de canções como "The Ox" (1965), "I Can See For Miles" (1967) and "Won't Get Fooled Again" (1971) , como também aconteceu com suas composições mais marcantes dentro do conjunto, como "I Need You", "Waspman", "Cobwebs And Strange" e Tommy's Holiday Camp".
Paralelamente ao sucesso do grupo, Moon enfrentava constante problemas financeiros. Em muitas cidades americanas, a destruição dos hotéis gerava um "convite"’ para sair do estado.
Seu jeito lunático, selvagem, maníaco e espontâneo o transformou em um ícone, representante de uma vida marcada pela bebida excessiva, festas e outras características que provavelmente representaram a mente da juventude e também a característica mais fiel do rock and roll daquela época.
Nesse sentido, ele era muito mais do que um simples integrante do The Who, mais do que a mente de Townshend, ou o coração de Roger Daltrew, ele se destacava no conjunto de uma forma completamente especial.
A importância de Moon para a música era similar à de Brian Jones para o Rolling Stones. Jones com o seu talento e com o abuso dele, conseguiu através de seu dom e de sua personalidade "única", levantar os Stones. Keith fez o mesmo com o The Who, pois acima do nível de outros bateristas que eram influenciados pelo blues, ele fez de sua imagem e do seu jeito exclusivo de tocar, uma distinção.
Quando Jones deixou os Stones para morrer algumas semanas depois, o grupo continuou fazendo sucesso, mas não era mais a mesma banda, a "mágica" já havia sido perdida. Quando Moon deixou de fazer parte do The Who, essa química que funcionava tão bem na composição e apresentação ao vivo dos artistas, jamais conseguiu ser a mesma sem ele.
Ele participou ocasionalmente dos discos de outras pessoas, mas só teve um álbum solo de sua autoria, chamado "Two Sides of the Moon". O trabalho não foi levado muito à sério naquela época, mas recentemente a gravadora demonstra ter captado a "essência" da natureza e da musicalidade de Keith Moon. Ele revelou no seu trabalho, um "mix" de inocência dos anos 60 com a rebeldia de uma juventude que sempre tinha algo de novo e importante a dizer, no qual as músicas falam por si.
Ele faleceu no dia 7 de setembro de 1978, por conta do uso abusivo de remédios para dormir. Nesse período, ele tentava se recuperar do alcoolismo através de tratamento específico.
A banda não se dissolveu com a morte de Moon e o disco "The Kids Are Allright", apresentava o novo baterista Kenney Jones, ao mundo.
Mas isso é outra história...
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Ronca Ronca, Desorientação total!
Depois de algum tempo a gente fica reparando no comportamento das pessoas. Passa a admitir que o "mico" não pode ser cotidiano... Afinal de contas, depois que você passa para a idade "adulta", o "mico" é algo impensável, proibido. Eis a verdade: ele tem que ser reservado a alguns momentos. Aliás, sublimes momentos, como saborear um carré frito com uma farofa de torresmo. O Ronca Ronca, a festa mais antiga na cidade maravilhosa, é assim.
É o momento de soltar os bichos, de tocar Les Pauls imaginarias, Premiers da mais fina tradição de um Keith Moon. De se sentir um cantor de fazer inveja a um Otis Redding. De dançar de pular e cantar alto aquela canção que a gente gosta sem medo de ser ridículo e ser tachado de maluco.
No meu caso tenho uma relação de quase idolatria pelo DJ/fotógrafo/produtor musical Maurício Valladares. Afinal, estou desde dos longínquos anos 80 ouvindo o cara ditando moda, palavreado altamente carioca, fotografando gente bacana, gente do bem ou como ele costuma dizer, "gente bonita", e com a sua paixão explícita pela cidade de São Sebastião – tão castigada – mas assim como por mim, tão amada.
Motivo de inveja: o cara viu o Who duas vezes, sendo uma num histórico show em Paris... É mole ou quer mais? Só por isso o cara já merecia um lugar especial no "Olimpo".
Mas voltando à festa, o Ronca Ronca, assim como o programa de rádio, é como um gol de seu time no Maracanã. Parece que você conhece todo mundo ao seu redor, quando o "balão de couro" estufa as redes. Confraternização é a palavra de ordem.
Alegria, desorientação total!