terça-feira, 4 de setembro de 2007

Ronca Ronca, Desorientação total!


Depois de algum tempo a gente fica reparando no comportamento das pessoas. Passa a admitir que o "mico" não pode ser cotidiano... Afinal de contas, depois que você passa para a idade "adulta", o "mico" é algo impensável, proibido. Eis a verdade: ele tem que ser reservado a alguns momentos. Aliás, sublimes momentos, como saborear um carré frito com uma farofa de torresmo. O Ronca Ronca, a festa mais antiga na cidade maravilhosa, é assim.

É o momento de soltar os bichos, de tocar Les Pauls imaginarias, Premiers da mais fina tradição de um Keith Moon. De se sentir um cantor de fazer inveja a um Otis Redding. De dançar de pular e cantar alto aquela canção que a gente gosta sem medo de ser ridículo e ser tachado de maluco.

No meu caso tenho uma relação de quase idolatria pelo DJ/fotógrafo/produtor musical Maurício Valladares. Afinal, estou desde dos longínquos anos 80 ouvindo o cara ditando moda, palavreado altamente carioca, fotografando gente bacana, gente do bem ou como ele costuma dizer, "gente bonita", e com a sua paixão explícita pela cidade de São Sebastião – tão castigada – mas assim como por mim, tão amada.

Motivo de inveja: o cara viu o Who duas vezes, sendo uma num histórico show em Paris... É mole ou quer mais? Só por isso o cara já merecia um lugar especial no "Olimpo".

Mas voltando à festa, o Ronca Ronca, assim como o programa de rádio, é como um gol de seu time no Maracanã. Parece que você conhece todo mundo ao seu redor, quando o "balão de couro" estufa as redes. Confraternização é a palavra de ordem.

Alegria, desorientação total!

Um comentário:

Claudia Baptista disse...

hahahaha

Desorientação virou palavra de ordem!