Sônia Braga,
Sônia Maria Campos Braga (Maringá, 8 de junho de 1950) é uma atriz brasileira. Ela tem aparecido em vários filmes e telenovelas no Brasil e nos Estados Unidos e também é reconhecida como um símbolo sexual e ícone cultural no Brasil.
Infância
Sônia Braga nasceu em 8 de junho de 1950 em Maringá, Paraná. Filha de Hélio Fernando Ferraz Braga e Maria Braga Jaci Campos, figurinista natural de Maringá, é irmã de Júlio, Ana e Hélio e tia de Alice Braga, também atriz.1 Os pais e seis irmãos dela se mudaram para Curitiba e depois para Campinas, São Paulo. Quando ela tinha 8 anos o pai dela morreu e ela se mudou para uma escola de convento em São Paulo. 2 Na sua adolescência, ela conseguiu um emprego no tradicional Buffet Torres em São Paulo como recepcionista e datilografava orçamentos.3
Carreira no Brasil
Aos 14 anos, ela foi convidada pelo diretor Vicente Sesso para fazer teleteatros e programas infanto-juvenis no programa Jardim Encantado. Depois disso, ela se integrou num grupo teatral que se apresentava na região ABC.4 Aos 17 anos, Sônia estreou na peça Jorge Dandin em Santo Andre.5 Em 1968, quando Sônia tinha 18 anos ela participou da montagem brasileira de Hair onde ela fez um escândalo quando apareceu na cena nua. 2 Sônia Braga também foi uma atriz no teatro infantil em 1979 na peça No Pais dos Prequetes.
Em 1968, participou do filme O Bandido da Luz Vermelha e no inicio dos anos 70, Sônia Braga apareceu nos filmes A moreninha e Cléo e Daniel e na novela Irmãos Coragem.5 Nos anos seguintes trabalhou em Selva de Pedra (1972), como Flavia, e em Fogo sobre Terra (1974), como Brisa.4 Ela ainda participou da versão brasileira de Sesame Street, Vila Sésamo, no início da década de 1970,6 encontrando trabalho constante nas telenovelas. Como Gabriela, ela "tomou o Brasil no início dos anos 70, tornando-se um nome familiar a sua jovem estrela sensual, Sonia Braga", observou Sue Branford e David Treece para o jornal The Guardian, de Londres, a novela foi baseada em uma obra de um dos mais conhecidos escritores brasileiros, Jorge Amado. "O romance tinha vendido 800 mil cópias, um feito extraordinário em um país com um alto índice de analfabetismo, mas a novela atingiu 25 [milhões] de pessoas."
O sucesso de Braga no papel-título de Gabriela, logo levou-a a estrelar outra história de Jorge Amado, Dona Flor e Seus Dois Maridos (1977), uma das maiores bilheterias do cinema brasileiras de todos os tempos. Dirigido por Bruno Barreto, Dona Flor conta a história de uma jovem viúva que perde seu marido Vadinho (José Wilker), logo ela se casa de novo, com o recatado e pacífico farmacêutico da cidade, Dr. Teodoro Madureira (Mauro Mendonça). Com saudades do antigo marido que apesar dos defeitos era um ótimo amante, acaba causando o retorno dele em espírito, que só ela vê. O sucesso da comédia ajudou a lançar o nome de Braga a nível internacional, e também chamou a atenção favorável para o cinema brasileiro em geral.
Em 1978, Sônia Braga teve muito sucesso como a personagem Julia Matos em Dancin' Days.4 Nessa novela de Gilberto Braga, o personagem de Sônia personificou uma ex-presidiaria que saiu da prisão com a vontade de reconquistar o amor de sua filha.
Em 1981, estrelou Eu Te Amo (1981), de Arnaldo Jabor, e ganhou o prêmio de melhor atriz no Festival de Cinema de Gramado. Neste ponto de sua carreira, Sônia Braga era anunciada como a próxima grande estrela sensual do cinema internacional, aos passos de Sophia Loren. Os relatos da imprensa ligando seu nome a romances com seus colegas de elenco ou diretores só aumentava o fascínio; tais rumores cercaram a produção de um remake de Gabriela, para o cinema, em 1983, com o galã italiano Marcello Mastroianni.
Em 1996, Braga atuou em Tieta do Agreste, filme baseado no romance homônimo de Jorge Amado, com direção de Cacá Diegues. A história se passa em uma aldeia pobre no estado da Bahia, Tieta retorna a sua terra natal, a pequena Santana do Agreste, após 25 anos de ausência. Sua volta causa certa apreensão na família, uma vez que Tieta saíra escorraçada pelo pai Zé Esteves, movido pelas intrigas de Perpétua, sua irmã mais velha. "A beleza sensual de Braga e a paixão ardente são perfeitos para a corajosa mas emocionalmente marcada Tieta", declarou ao Los Angeles Times, o escritor Kevin Thomas.
Depois de quase 20 anos sem participação na televisão brasileira, Sônia participou da novela Força de um Desejo (1999). Em 2006, voltou a trabalhar em Páginas da Vida de Manoel Carlos, onde interpretou uma escultora internacionalmente reconhecida. Depois ela protagonizou o episódio A Adultera da Urca da série As Cariocas em 2010, e participou da serie Tapas & Beijos em 2011.
Infância
Sônia Braga nasceu em 8 de junho de 1950 em Maringá, Paraná. Filha de Hélio Fernando Ferraz Braga e Maria Braga Jaci Campos, figurinista natural de Maringá, é irmã de Júlio, Ana e Hélio e tia de Alice Braga, também atriz.1 Os pais e seis irmãos dela se mudaram para Curitiba e depois para Campinas, São Paulo. Quando ela tinha 8 anos o pai dela morreu e ela se mudou para uma escola de convento em São Paulo. 2 Na sua adolescência, ela conseguiu um emprego no tradicional Buffet Torres em São Paulo como recepcionista e datilografava orçamentos.3
Carreira no Brasil
Aos 14 anos, ela foi convidada pelo diretor Vicente Sesso para fazer teleteatros e programas infanto-juvenis no programa Jardim Encantado. Depois disso, ela se integrou num grupo teatral que se apresentava na região ABC.4 Aos 17 anos, Sônia estreou na peça Jorge Dandin em Santo Andre.5 Em 1968, quando Sônia tinha 18 anos ela participou da montagem brasileira de Hair onde ela fez um escândalo quando apareceu na cena nua. 2 Sônia Braga também foi uma atriz no teatro infantil em 1979 na peça No Pais dos Prequetes.
Em 1968, participou do filme O Bandido da Luz Vermelha e no inicio dos anos 70, Sônia Braga apareceu nos filmes A moreninha e Cléo e Daniel e na novela Irmãos Coragem.5 Nos anos seguintes trabalhou em Selva de Pedra (1972), como Flavia, e em Fogo sobre Terra (1974), como Brisa.4 Ela ainda participou da versão brasileira de Sesame Street, Vila Sésamo, no início da década de 1970,6 encontrando trabalho constante nas telenovelas. Como Gabriela, ela "tomou o Brasil no início dos anos 70, tornando-se um nome familiar a sua jovem estrela sensual, Sonia Braga", observou Sue Branford e David Treece para o jornal The Guardian, de Londres, a novela foi baseada em uma obra de um dos mais conhecidos escritores brasileiros, Jorge Amado. "O romance tinha vendido 800 mil cópias, um feito extraordinário em um país com um alto índice de analfabetismo, mas a novela atingiu 25 [milhões] de pessoas."
O sucesso de Braga no papel-título de Gabriela, logo levou-a a estrelar outra história de Jorge Amado, Dona Flor e Seus Dois Maridos (1977), uma das maiores bilheterias do cinema brasileiras de todos os tempos. Dirigido por Bruno Barreto, Dona Flor conta a história de uma jovem viúva que perde seu marido Vadinho (José Wilker), logo ela se casa de novo, com o recatado e pacífico farmacêutico da cidade, Dr. Teodoro Madureira (Mauro Mendonça). Com saudades do antigo marido que apesar dos defeitos era um ótimo amante, acaba causando o retorno dele em espírito, que só ela vê. O sucesso da comédia ajudou a lançar o nome de Braga a nível internacional, e também chamou a atenção favorável para o cinema brasileiro em geral.
Em 1978, Sônia Braga teve muito sucesso como a personagem Julia Matos em Dancin' Days.4 Nessa novela de Gilberto Braga, o personagem de Sônia personificou uma ex-presidiaria que saiu da prisão com a vontade de reconquistar o amor de sua filha.
Em 1981, estrelou Eu Te Amo (1981), de Arnaldo Jabor, e ganhou o prêmio de melhor atriz no Festival de Cinema de Gramado. Neste ponto de sua carreira, Sônia Braga era anunciada como a próxima grande estrela sensual do cinema internacional, aos passos de Sophia Loren. Os relatos da imprensa ligando seu nome a romances com seus colegas de elenco ou diretores só aumentava o fascínio; tais rumores cercaram a produção de um remake de Gabriela, para o cinema, em 1983, com o galã italiano Marcello Mastroianni.
Em 1996, Braga atuou em Tieta do Agreste, filme baseado no romance homônimo de Jorge Amado, com direção de Cacá Diegues. A história se passa em uma aldeia pobre no estado da Bahia, Tieta retorna a sua terra natal, a pequena Santana do Agreste, após 25 anos de ausência. Sua volta causa certa apreensão na família, uma vez que Tieta saíra escorraçada pelo pai Zé Esteves, movido pelas intrigas de Perpétua, sua irmã mais velha. "A beleza sensual de Braga e a paixão ardente são perfeitos para a corajosa mas emocionalmente marcada Tieta", declarou ao Los Angeles Times, o escritor Kevin Thomas.
Depois de quase 20 anos sem participação na televisão brasileira, Sônia participou da novela Força de um Desejo (1999). Em 2006, voltou a trabalhar em Páginas da Vida de Manoel Carlos, onde interpretou uma escultora internacionalmente reconhecida. Depois ela protagonizou o episódio A Adultera da Urca da série As Cariocas em 2010, e participou da serie Tapas & Beijos em 2011.
Carreira nos Estados Unidos
Sônia Braga, alcançou reconhecimento internacional em, O Beijo da Mulher Aranha de 1985, filme baseado em um romance de Manuel Puig, que se tornou um dos lançamentos mais aclamados desse ano, Braga co-estrelou ao lado de William Hurt, que venceu o Oscar de melhor ator.11 O Beijo da Mulher Aranha foi um filme descrito como "tenso, carregado de energia intelectual e espirituosa com o humor negro de desespero", bem como "hipnotizante" pelo crítico da revista People, Ralph Novak. Braga admitiu que o sucesso de O Beijo da Mulher Aranha surpreendeu até ela. Ela estava desconfortável com seu primeiro filme em inglês, "Às vezes, eu dizia uma fala e me perguntava: 'O que significa isso?'", Lembrou ela ao jornalista do Los Angeles Times, Roderick Mann. "Agora me sinto muito mais seguras."
Ela foi a primeira brasileira de apresentar uma categoria no Oscar ao lado do astro Michael Douglas em 1987 quando ela só tinha 36 anos. Os aplausos e críticas levaram Braga a aparecer em mais dois grandes papeis em Hollywood, ambos lançados em 1988: The Milagro Beanfield War, dirigido por Robert Redford, e na comédia, Moon over Parador, no qual foi indicada ao Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante em 1989.
Ela assumiu o papel de coadjuvantes em The Rookie ao lado de Clint Eastwood e Charlie Sheen, e em inúmeros telefilmes e mini-séries. No entanto, mesmo como atriz coadjuvante, ela foi nomeada a dois prêmios Globos de Ouro e um Emmy Awards por seu papel em The Burning Season, produzido pela HBO em 1994, o filme fala sobre a vida do seringueiro acriano Chico Mendes. Ela também foi indicada ao um prêmio Bravo do National Council of La Raza em 1995, por seu papel na minissérie Streets of Laredo da rede CBS. Nesse mesmo ano, o renomado diretor Nicolas Roeg a convidou para o papel principal no filme Two Deaths ao lado de Patrick Malahide.Em 2001, Braga participou do elenco de Angel Eyes, no papel de Josephine Pogue, mãe de Sharon Pogue interpretada por Jennifer Lopez.Nos anos 2000, Sônia participou em vários programas e séries americanas como: Sex and the City (2001), Law & Order (2003), Ghost Whisperer, CSI: Miami (2005) e no seriado American Family, que retrata uma família latina em uma grande cidade americana, a série foi ao ar pela rede PBS
Sônia Braga, alcançou reconhecimento internacional em, O Beijo da Mulher Aranha de 1985, filme baseado em um romance de Manuel Puig, que se tornou um dos lançamentos mais aclamados desse ano, Braga co-estrelou ao lado de William Hurt, que venceu o Oscar de melhor ator.11 O Beijo da Mulher Aranha foi um filme descrito como "tenso, carregado de energia intelectual e espirituosa com o humor negro de desespero", bem como "hipnotizante" pelo crítico da revista People, Ralph Novak. Braga admitiu que o sucesso de O Beijo da Mulher Aranha surpreendeu até ela. Ela estava desconfortável com seu primeiro filme em inglês, "Às vezes, eu dizia uma fala e me perguntava: 'O que significa isso?'", Lembrou ela ao jornalista do Los Angeles Times, Roderick Mann. "Agora me sinto muito mais seguras."
Ela foi a primeira brasileira de apresentar uma categoria no Oscar ao lado do astro Michael Douglas em 1987 quando ela só tinha 36 anos. Os aplausos e críticas levaram Braga a aparecer em mais dois grandes papeis em Hollywood, ambos lançados em 1988: The Milagro Beanfield War, dirigido por Robert Redford, e na comédia, Moon over Parador, no qual foi indicada ao Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante em 1989.
Ela assumiu o papel de coadjuvantes em The Rookie ao lado de Clint Eastwood e Charlie Sheen, e em inúmeros telefilmes e mini-séries. No entanto, mesmo como atriz coadjuvante, ela foi nomeada a dois prêmios Globos de Ouro e um Emmy Awards por seu papel em The Burning Season, produzido pela HBO em 1994, o filme fala sobre a vida do seringueiro acriano Chico Mendes. Ela também foi indicada ao um prêmio Bravo do National Council of La Raza em 1995, por seu papel na minissérie Streets of Laredo da rede CBS. Nesse mesmo ano, o renomado diretor Nicolas Roeg a convidou para o papel principal no filme Two Deaths ao lado de Patrick Malahide.Em 2001, Braga participou do elenco de Angel Eyes, no papel de Josephine Pogue, mãe de Sharon Pogue interpretada por Jennifer Lopez.Nos anos 2000, Sônia participou em vários programas e séries americanas como: Sex and the City (2001), Law & Order (2003), Ghost Whisperer, CSI: Miami (2005) e no seriado American Family, que retrata uma família latina em uma grande cidade americana, a série foi ao ar pela rede PBS
Símbolo sexual
Em 1975, ela se tornou em um dos maiores símbolos sexuais do Brasil com sua participação na novela Gabriela Os seus papeis de outras personagens do escritor Jorge Amado, como Dona Flor e Seus Dois Maridos e Tieta do Agreste, também ajudarem ela manter o seu símbolo sexual. Depois Sônia participou em Saramandaia onde ela atuou como Marcina, uma mulher tão sensual que causava incêndios com o calor do seu corpo. Em 1984 e 1986 Sônia posou nua para a Revista de Playboy.
Tigresa
Caetano Veloso
Uma tigresa de unhas negras e íris cor de mel
Uma mulher, uma beleza que me aconteceu
Esfregando a pele de ouro marrom do seu corpo contra o meu
Me falou que o mal é bom e o bem cruel
Enquanto os pelos dessa deusa tremem ao vento ateu
Ela me conta, sem certeza, tudo o que viveu
Que gostava de política em 1966
E hoje dança no Frenetic Dancing Days
Ela me conta que era atriz e trabalhou no Hair
Com alguns homens foi feliz, com outros foi mulher
Que tem muito ódio no coração, que tem dado muito amor
E espalhado muito prazer e muita dor
Mas ela ao mesmo tempo diz que tudo vai mudar
Porque ela vai ser o que quis, inventando um lugar
Onde a gente e a natureza feliz vivam sempre em comunhão
E a tigresa possa mais do que o leão
As garras da felina me marcaram o coração
Mas as besteiras de menina que ela disse, não
E eu corri pra o violão num lamento, e a manhã nasceu azul
Como é bom poder tocar um instrumento
Caetano Veloso
Uma tigresa de unhas negras e íris cor de mel
Uma mulher, uma beleza que me aconteceu
Esfregando a pele de ouro marrom do seu corpo contra o meu
Me falou que o mal é bom e o bem cruel
Enquanto os pelos dessa deusa tremem ao vento ateu
Ela me conta, sem certeza, tudo o que viveu
Que gostava de política em 1966
E hoje dança no Frenetic Dancing Days
Ela me conta que era atriz e trabalhou no Hair
Com alguns homens foi feliz, com outros foi mulher
Que tem muito ódio no coração, que tem dado muito amor
E espalhado muito prazer e muita dor
Mas ela ao mesmo tempo diz que tudo vai mudar
Porque ela vai ser o que quis, inventando um lugar
Onde a gente e a natureza feliz vivam sempre em comunhão
E a tigresa possa mais do que o leão
As garras da felina me marcaram o coração
Mas as besteiras de menina que ela disse, não
E eu corri pra o violão num lamento, e a manhã nasceu azul
Como é bom poder tocar um instrumento
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